NOTAS SOBRE A CONDUTA DO MAÇOM



O estado de ânimo do Maçom ao chegar à Loja:

Cumprimentar seus irmãos com alegria e ser amável ao abraçar cada um, demonstrando a satisfação por participar naquela reunião.

Se necessário, ajudar na preparação da loja e aproveitar a oportunidade para ensinar aos aprendizes os porquês de cada objeto e o seu significado.

Procurar cumprir e estimular os Irmãos para que a reunião tenha início no horário previsto.

Abandonar os problemas ditos “profanos” antes de entrar na sala dos passos perdidos.

Tudo o que for realizar, faça com amor e gratidão, pois muitos outros desejariam participar e não podem.

Recordar: MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE CADA UM (SABER – QUERER – OUSAR – CALAR)

Pretende ir à Loja hoje?

A sua participação será sempre mais positiva quando os seus pensamentos forem mais altruísticos.

Participação positiva será a daquele que, com poucas palavras, conseguir contribuir muito para as grandes realizações.

Ao falar, passe pelo crivo das “peneiras”, seja sempre objetivo e verdadeiro no seu propósito. Peneiras:
Verdade
Bondade
Altruísmo.

Às vezes um irmão precisa ser ouvido; dê-lhe a oportunidade para se manifestar.

Falar muito cansa quase sempre os ouvintes e pouco se aproveita. Fale pouco para que todos possam absorver algo de importante e útil que tenha para transmitir.

Entendendo os irmãos:

Não podemos e não devemos fazer julgamentos precipitados daqueles que conosco convivem.

Estamos todos na escola da vida aprendendo a nos relacionar uns com os outros, e o discernimento é diferente de pessoa para pessoa.

Quanta diversidade existe nas formações individuais. Desejar que o um Irmão pensasse como nós, é negar a sua própria liberdade. Caso deseje fazer uma proposta, primeiro converse com o secretário da Loja e verificar se o assunto é pertinente no momento da Sessão.

Temos a obrigação de orientar, ensinar, mas nunca impor pontos de vista pessoais inerentes ao nosso modo de ver, sentir e reagir.

Não é por acaso que nos é sempre cobrada à tolerância. Devemos aprender a ser tolerantes primeiro conosco próprios e então, estendê-la aos demais.

Dia de Sessão. Sabe o que fazer?

Hoje é dia de reunião, Que tal reler o ritual para recordar os detalhes!

Mesmo que já saibamos de cor o ritual, não devemos negligenciar o nosso cargo ou função na Loja.

Se um irmão cometer alguma falha, corrija; se possível, com discrição, sem fazer disso motivo de chacota.

Quando a cerimônia é desenvolvida por todos de forma consciente e com amor, todo o ambiente reflete a atmosfera de paz e tranquilidade entre todos.

O ritual deve ser cumprido em todos os seus detalhes. Quando participado com boa vontade, tudo fica mais belo, sem falhas, sem erros, proporcionando um bem estar geral.

Como se apresentar em loja:

O templo é o lugar onde acontece a reunião dos Irmãos imbuídos do desejo de evoluir e contribuir para a evolução dos demais.

Valorize a reunião, apresentando-se com a sua melhor “roupa”, ou seja: despido de toda maldade, manter os pensamentos nobres e altruísticos, valorizando cada Irmão e cumprindo com todas as regras existentes.

Traje limpo, com bom aspecto, revela a personalidade de quem o usa e influenciará diretamente no relacionamento entre os participantes daquela reunião. 

Sejamos, portanto cuidadosos!

Aquele que é fiel no pouco será fiel no muito, aquele que é infiel no pequeno será igualmente infiel no grande. Cuidado com os relapsos, já que não respeitam nem a si próprios.

Bom seria que todos fossem responsáveis; cabe a cada um de nós criticar construtivamente, visando sempre o progresso do Irmão imaturo cujo comportamento nos causa constrangimento.

Elegância:

Como é gratificante constatarmos a elegância de um Irmão; encontrar no seu comportamento a expressão de uma educação fina e irrepreensível.

É um dom que vai muito para além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

A elegância deve acompanhar-nos desde o acordar até a hora de dormir; devemos manifestá-la sempre, nos mais simples relacionamentos, onde não existam fotógrafos nem ninguém a ver ou a ouvir.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma chamada, não dificulta artificialmente o atendimento.

Se os amigos, os Irmãos, não merecem certa cordialidade, então os inimigos não a irão ter certamente. A educação enferruja por falta de uso. Já agora, detalhe, não é pormenor; É A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO…

O Iniciado:

Quando os vossos olhos se abriram para a verdadeira luz, uma infinidade de objetos, novos para o vosso entendimento, atraiu a vossa atenção.

As diversas circunstâncias que rodearam a vossa recepção, as provas a que fostes submetidos, as viagens que vos fizeram efetuar e os adornos do templo em que vos encontraste tudo isso reunido deveria ter excitado a vossa curiosidade, e para satisfazê-la não há outro caminho senão o da busca do conhecimento e da verdade.

A maçonaria, cuja origem se perde na noite dos tempos, teve sempre por especial objetivo, reunir todos os homens de boa vontade que, convencidos da necessidade de prestar um sincero culto à virtude, procuram os meios para propagar o que a doce e sã moral nos ensina.

Como estes homens desejam trabalhar nesta obra meritória com toda a tranquilidade, calma e recolhimento, reúnem-se para isso nos Templos Maçônicos.

Os verdadeiros Maçons trazem constantemente na sua memória não somente as formas gráficas dos símbolos maçônicos, como, e muito principalmente, as grandes verdades morais e científicas que os mesmos representam. 

Sejamos então todos verdadeiros!

Livre e de bons costumes:

Para que um candidato seja admitido à iniciação, a maçonaria exige que ele seja “livre e de bons costumes”.

Existindo os servos, durante a idade média, todas as corporações exigiam que o candidato a Aprendiz para qualquer ofício tivesse nascido “livre”, visto que, como servo ou escravo, ele não era dono de si mesmo.

De bons costumes por ter orientado sua vida para aquilo que é mais justo, mais elevado e perfeito.


Estas duas condições tornam o homem qualificado para ser Maçom e com reais possibilidades de se desenvolver, visando tornar-se um ser mais perfeito.

O Verdadeiro Maçom é “Livre dos preconceitos e dos erros, dos vícios e das paixões que embrutecem o homem e fazem dele um escravo da fatalidade.

O que não devo esquecer:

A maçonaria combate a ignorância, em todas as formas como se apresenta.

Devemos cultivar o hábito da leitura para enriquecermos em conhecimento.

Devemos estar atentos e lembrar sempre aos meus irmãos que um Maçom tem de ter uma apresentação moral, cívica, social e familiar sem falhas ou deslize de qualquer espécie.

Não esquecer: as palavras comovem, mas os exemplos arrastam! Tenho como Maçom que sou, de servir sempre de exemplo, em qualquer meio onde estiver.

Lutar pelo princípio da equidade, dando a cada um, o que for justo, de acordo com a sua capacidade, as suas obras e os seus méritos.

O tronco da Viúva:

Possui várias denominações, como: Tronco da solidariedade, da Beneficência, dos Pobres, da Viúva, etc.

É conduzido pelo Hospitaleiro, que também faz a recolha, obedecendo à hierarquia funcional; oferece a bolsa aos Irmãos sem olhar para a mão que coloca o óbolo.

Contribuir financeiramente para a beneficência é um dos deveres mais sérios de todo Maçom, uma vez que, em conjunto com o seu óbolo, lança os “fluídos espirituais” que o acompanham, dando afinal muito mais que os simples valores materiais.

“Mais bem aventurado é o que dá, do que o que recebe”, é um preceito bíblico que deve estar sempre na nossa mente.

Quando colocamos o nosso óbolo, devemos visualizar o destinatário, enviando-lhe nosso carinho e os nossos votos de prosperidade.

Simples, não? Porque é que alguns complicam tanto a nossa Sublime Instituição?

Adaptado de Autor Desconhecido
Malhete M Maçom

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