No céu, a lua azul
reluz,
Um guia entre sombras
e véus,
Reflete no templo a
luz,
Que ilumina antigos
troféus.
A noite sussurra
segredos,
Em páginas de estrelas
escritas,
O Maçom, entre passos
e medos,
Busca a verdade nas
mãos infinitas.
A pedra bruta à lua se
curva,
Em seu brilho,
encontra a razão,
Cinzel e compasso, mão
que turva,
Na jornada do espírito
em ascensão.
Sob a lua azul, o rito
se inicia,
As colunas sussurram
memórias,
Cada símbolo revela a
alquimia,
Das almas, que traçam
novas histórias.
O Oriente se veste de
prata,
No silêncio, a voz
ressoa clara,
E o Templo, com
sabedoria exata,
Ergue-se onde a luz se
prepara.
A Lua Azul, em sua
esfera celeste,
Guia o caminho do
saber oculto,
No templo, onde o
universo investe,
A verdade se encontra
no vulto.
E quando a luz do dia
surgir,
E a lua se despedir
com o mar,
O templo guardará, no
porvir,
O brilho azul que o
fez despertar.
E as lágrimas que
escorrem do céu,
São como pérolas
caídas do manto,
Cada gota que desce do
véu,
Traz consigo o eco de
um canto.
Na última luz, o Maçom
se inclina,
Seu coração pulsa com
o universo,
Sob a Lua Azul, ele
afina,
Seu espírito ao eterno
verso.
Irmão Fernando Nunes
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