PRIMEIRA IMPRESSÃO EM MINHA INICIAÇÃO


Já imaginava que minha iniciação na Maçonaria seria um dos momentos mais marcantes de toda minha vida, seria como nascer de novo, um renascimento para uma nova vida, uma vida justa, de luz, uma vida de “Fraternidade e Evolução”.

Minha primeira impressão se deu início na data de minha sindicância, quando tive o primeiro contato com meus futuros irmãos. Ir.’. Nicolas me transmitindo tranqüilidade durante todo o processo com sua carisma, Ir.’. Luiz Sérgio efetuava a maioria das perguntas com seu sorriso fraterno, e por sua vez nosso Ir.’. Alcides através de seu semblante me transmitia seriedade e respeito.

Tinha certeza de que isto seria apenas uma amostra dos sentimentos que encontraria em minha futura Augusta e Respeitável Loja, porém será que seria aceito e recebido como Aprendiz Maçom?

Passados alguns dias, mais precisamente ao vigésimo sétimo dia do mês de maio do ano de dois mil e oito às 17hrs, quando chega a minha residência meu padrinho Ir.’. Eliseu, me dizendo que havia chegado à hora e que tudo estava pronto. Seguimos até a porta do Cemitério ao final de minha rua, por ordem do Ir.’. permaneço lá dentro só, refletindo e me questionando. Como será dentro de alguns instantes...? O que sentirei...? 

Após ser vendado e guiado até a loja, permaneço refletindo e aguardando com serenidade este momento único de minha vida, sou recolhido até a câmara das reflexões onde sou obrigado mais uma vez a continuar refletindo sobre minha vida, sobre este momento que estou vivendo e sobre a minha nova vida após ser aceito na Maçonaria.

Sentia-me tranqüilo e este local não se mostrava assustador, todos esses momentos a pouco passados eu já havia presenciado em minha jornada DeMolay.

Reconhecia as vozes dos IIr.’., sabia que estavam presentes irmãos de outras LLj.’., e até mesmo IIr.’. DeMolay’s, IIr.’. sussurravam em meus ouvidos: Fique tranqüilo, força e Boa Sorte! Mais uma vez fui preparado para minha iniciação, despido de todos os metais, nem nu e nem vestido sou conduzido até a porta do templo, andava em minha mente procurando sensações, cheiros, sons até que um profano bater de porta rouba minha atenção...

Após aquelas frases sou conduzido por um tortuoso caminho, e durante minhas viagens sinto vibrações, barulho de espadas, trovões, calmaria, visualizava em minha mente um espaço místico uma vez que nunca havia estado presente nesta loja.

O caminho que percorri de olhos vendados sem dúvida alguma foi uma realização de um sonho de minha adolescência, um jovem DeMolay imaginando-se em sua iniciação Maçônica. Vivi cada momento, cada pancada do malhete, cada prova, cada pergunta.

Com toda a certeza a curiosidade não era o que me trazia entre colunas, porém após sentir um forte amargo, amargo este que me fez mais uma vez refletir sobre minha escolha, sou conduzido novamente ao átrio.

É chegada a hora de receber a Luz que estava oculta aos meus olhos, sinto de imediato como um lampejo, de que essa maravilhosa dádiva estaria me iluminando de uma única vez desde o primeiro momento em que fui anunciado aos IIr.’. ainda no átrio, como um profano livre e de bons costumes.

À G.’.D.’.G.’.A.’.D.’.U.’., agora, com muito orgulho Maçom, recebo minha primeira instrução. Absorvo também algumas palavras vindas do Ir.’. 2º Vig.’., também um Sênior DeMolay, de que devo guardar tudo que aprendi na DeMolay, que a Maçonaria é uma Ordem completamente diferente e com seus respectivos rituais.

Afinal, assim como referenciado em um pequeno texto redigido por um velho e sábio M.’.M.’. “Conhecimento qualquer um poderá adquirir e nunca será global. Sempre escutaremos um tema que ainda não escutamos ou, então, para que escutar?”

 
Guilherme A. Tavares, A.’.M.’.
A.’.R.’.L.’.S.’. Fraternidade e Evolução nº 3198, Or.’. de São Paulo – SP / Brasil
 


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