O APRENDIZ MAÇOM






 Apoiando-se sobre a autoridade de autores de nomeados como Paul Naudon e Albert Lantoine, pode-se afirmar que jamais devida e completamente escrita  a história cientifica da  Maçonaria.

     Muito mal conhecida a verdadeira história da Ordem, não faltam obras destorcidas, são, porém, muito raros os verdadeiros historiadores. Apologias com pouco s fundamentos, lendas, pseudo históricas, nos quais predomina o fanatismo as paixões, a favor ou contra um  ou mais  procedimentos ritualísticos. Poucos são os historiadores sinceros, sérios de bem com a verdade, seja qual for.

         O GOB por acordos, dividas e também por vaidade, de alguns IIr.´. Periódica mente, fazem alterações nos Rituais, enfraquecendo e desvirtuando os lindos rituais do passado, da sua mística aplicação, deixando-os anêmicos, fraco, desnutridos, sem beleza alguma.

 Os maçons mais antigos, como nós, por exemplo, já com 50 anos de Loja, enfrentamos algumas dificuldades quando visitamos Lojas (e a nossa própria) vez que, encontramos "ino­vações".

 As alterações que os Grãos-mestres introduzem, aparen­temente inócuas, na realidade, sempre ferem a liturgia e alte­ram o sentido da frase ritualística.

  Freqüentemente, os Rituais são renovados e assim, per­dem o que a tradição deveria conservar.

 Pois na concepção maçônica, templo são todas edificações destinadas a reuniões de loja, reproduzindo todo templo de Salomão, comas imagens e as idéias do universo e toda sua maravilha da criação.

No templo se reúnem os maçons de uma loja devidamente constituída, este local, deve ser adequado, especialmente construído e decorado para esta finalidade.

Dentro do templo, encontra-se muita simbologia, base dos ensinamentos maçônicos, onde se busca o aperfeiçoamento moral e intelectual de seus membros onde a instituição pretende alcançar a evolução de seus Irmãos e toda a comunidade e toda humanidade.

Tendo no Oriente o Delta Sagrado de onde emana toda luz do universo, fica no Oriente e o Altar dos juramentos, fico no Ocidente, para levar à luz as sombras da loja.
  
"Eu aprendi assim", "no meu tempo se fazia assim", são afirmações muito comuns; a tendência é conservar a tradição, mesmo que esse contenha erros vernaculares ou interpreta­ções desusadas.

            Conta às tradições que a sabedoria foi dada aos homens pelos anjos rebeldes, sabedoria essa que se transmitiu através dos séculos, por um fio oculto – o hermetismo até o mundo Ocidental moderno.

             A Maçonaria reconhece numerosas heranças procedentes de diversas tradições que foram se sucedendo no tempo por os últimos dois mil anos.

             Os símbolos assim não constituem um mistério impenetrável para aquele que sabe manejá-lo, ou seja, para verdadeiros iniciados.

            Por sua vez, o hermetismo encontrou nos símbolos a chave que serve para abrir e fechar o tesouro do conhecimento. O símbolo, assim, não constitui um mistério impenetrável para aquele que sabe manejar a chave, um verdadeiro iniciado.

            As formas tradicionais de ensinamento secreto iniciático, estão assim inscrita nos rituais cuidadosamente conservados por uma instituição que embora tenha como data de fundação do ano de 1717(Maçonaria), mergulha suas raízes na remota antiguidade euro asiáticas. Conhecida como a sociedade dos pedreiros livres.

            A Maçonaria é estudo continuo, um continuo aperfeiçoamento do homem, para atingir a verdadeira sabedoria, pelos degraus da Tolerância, do amor fraternal, do espírito de pesquisa e perserverança, tendo a mente livre de quaisquer preconceitos acumulados na longa marcha da civilização.

           Maçonaria se encontra em todos os idiomas, pois ela é Universal, onde tiver homens de bem, haverá por certo uma maçonaria.

           Entretanto, no Brasil, onde a maçonaria é coeva da Independência tendo sido o primeiro pais onde se fundou o primeiro conselho do rito Escocês Antigo e Aceito, registra-se uma seqüência vergonhosa de mudança e adaptações nos rituais.

 Assim acontecendo e ninguém faz nada contra apenas baixam suas cabeça e aceitam. Maçons que vivem vinte ou trinta, quarenta anos dentro das lojas, sem nunca ter lido outra coisa além dos rituais, e assim mesmo sempre que precisam, tem que ler a sua partitura no contexto da reunião.

 Observa-se que o Nome Rito Escocês Antigo e aceito, não tem nada de Escocês, é um rito que foi criado nos Estados Unidos, o R.´.E.´.A.´.A.´. Foi fundado em 31 de maio na cidade de Charleston na Carolina do sul, nos EUA hoje funciona em Washington.

  Continuando, vejamos as abolições (aberrações, crimes) que o G.´.O.´.B.´.  fez com a ritualística de suas lojas.

  Oriente:- Or.´.  Vem do latim Oriens que significa nascer, é a direção do espaço qual o sol se levanta. Dá-se o nome de Oriente o local onde o sol nasce e principia a sua atividade, o local de muita luz, praticamente sagrado.
  
 E o Ocidente, é o local onde a luz começa o seu caminho para as trevas, onde se precisa de luz para continuar com as atividades.

 O Altar dos Juramentos é um adorno de luz própria, e ilumina o ambiente onde se encontra.

  Pois bem, o GOB, em umas das suas investidas contra o ritual, tirou o altar dos juramentos do Ocidente e levou-o para o Oriente, local este que fez com que o L.´.L.´. , o Esq.´. e o Com.´., perdesse o seu brilho, e deixando o Oriente em uma profunda escuridão. Por isso conclamo, tornem o Altar dos Juramentos ao Ocidente.

  O Palio, uma palavra latina, que significa manto, capa, cobertura, serve como proteção para cortejos e procissões, o Palio na Maçonaria, existe uma mística profunda, em cruzar os bastões ou espadas na hora de abertura ou encerramento do Livro de Lei.

            No Brasil, em razão da dissidência de 1927, capitaneada pelo Ir.´. Behring, resultou na grande cisão do GOB, e a posterior, a criação das Grandes Lojas, e Orientes, então o GOB copiou parte do Rito de York americano por exemplo e azulou o REAA que azulou as paredes e os aventais. Por volta do século XIX a orla do avental de Mestre , era vermelha o GOB por teimosia e erroneamente adotou à orla azul.

            As Velas, hoje erroneamente muitas lojas utilizam luzes elétricas. No ritual de aprendiz do GOB do ano de 1990, o M.´.Cer.´.acende as três luzes do Alt.´. dos Jur.´., segue no altar do V.´.M.´. e dos vigilantes e convida o IR.´. Ora. ´. a abrir o L.´.L.´. no encerramento o procedimento é ao contrario.

Na Maçonaria as Velas participam de um simbolismo muito profundo quando da invocação do G.'.A.'.D.'.U.'. no início das sessões ritualísticas. É importante  o uso da força de vontade e o desejo mental de se obter algo, quando se acende uma Vela.

As Velas são usadas desde a mais remota antiguidade, inclusive sendo usada pelos pagãos e pelos povos primitivos ou como iluminação ou para fins iniciáticas.

Os adeptos das mais variadas filosofias utilizam as Velas para realizar seus rituais, com fins esotéricos. Visam através destas práticas, liberarem o seu subconsciente. Trabalham em silêncio e seus trabalhos exigem muita concentração. Costumam antes de suas sessões, queimarem incenso para despertar o psiquismo.

O uso das Velas em Loja seria a continuação de um costume muito antigo religioso ou não. A tradição maçônica está ligada a todas as filosofias e a quase todas as religiões, em especial em muitos símbolos. Elas representam a Sabedoria, a Iluminação, o Conhecimento e a Realização Espiritual e ainda a Alma Imortal.

O acendimento das Velas obedece alguns princípios que seguem as antigas tradições. Sempre, o fogo sagrado deverá vir do Oriente, pois toda sabedoria vem do Oriente. As Velas não podem ser acesas através de isqueiros, fósforos enxofrados, ou qualquer outro meio que produza fumaça ou cheiro desagradável. Igualmente, ao apagá-la, não poderá ser com o “hálito”, que é considerado impuro, ou com a mão.
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Esta tradição a Maçonaria foi buscar na Pérsia, na qual o culto do Fogo dos Persas para ele era tão sagrado que jamais empregavam o “hálito”, ou sopro para apagar uma chama.

Esta cerimônia recorda os três aspectos do G.'.A.'.D.'.U.'., os quais são simbolizados como o saindo de seu estado incondicionado para o condicionado, na ordem de Sabedoria, Força e Beleza, durante a preparação da abertura da Loja para o início dos trabalhos da construção do Templo.

Acender uma Vela com intento religioso equivale a uma oração, e sempre atrai do alto um fluxo de energia. Sabemos que o G.'.A.'.D.'.U.'. emite continuamente sua energia, e aos maçons compete abrir o canal. Seu símbolo no mundo físico é o Sol, que incessantemente derrama luz e calor sem que ninguém lhe rogue que brilhe. Tornamos-nos, portanto, canais para o seu serviço.

Em todo esse processo é importante a atitude mental dos IIr.'., pois então hão de pensar no Amor Divino com redobrada intensidade. Ao Venerável Mestre incumbe dirigir em conjunto os trabalhos, e cada oficial, desempenhar satisfatoriamente as suas funções, mas o feliz êxito do plano depende da compenetração e altruísmo de cada Ir.'. presente. Sem essa condição a obra não poderá ter vida.

A benção do G.'.A.'.D.'.U.'. não se realiza somente em virtude da mera fórmula de palavras e gestos, mas sim pelo espírito que anima os trabalhos.

            As Colunas B e J

            Segundo uma instrução do próprio GOB, as colunas B e J – situadas no pórtico ou na entrada do templo estando a J no lado direito de quem entra e a B ao lado esquerdo de quem entra. Ambas são ocas e guardam simbolicamente as ferramentas dos AApr.´. e CComp.´.  por este motivo, simbolicamente, as colunas B e J devem permanecer dentro do templo.

            Não somos manequins de vitrine, de lojas, que aceitam calados a qualquer tipo de vestimenta que neles se apliquem ou que sirvam de decoração em qualquer canto. Somos Livres e de Bom s Costumes seguimos a trilogia Liberdade Igualdade e Fraternidade.

          Quando e onde somos livres, não podemos pensar. Então vejam Art. 5 Este decreto entra em vigor na data de sua publicação revogando todos manuais de dinâmicas Ritualísticas e as disposições em contrário.

          Onde está a Liberdade?

Ir.'. José Carlos Lopes - M.'.I.'.
João Nery Guimarães M.´.M.´.
Pubio Tarrago Brittes M.´.M.´.

Ritual do GOB edição 1990
Aprendiz Maçom GORGS


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