BODE VELHO SIM, MAS NÃO RABUGENTO



Ó GADU, tu sabes melhor do que eu que estou envelhecendo a cada dia e a cada reunião com os irmãos;

Ensina-me a maravilhosa sabedoria de saber controlar as minhas palavras, conceitos e crenças;

Não me permita falar banalidades, ensina-me a fazer silêncio sobre minhas dores e minhas discórdias;

Já descobri que irmãos que falam de forma demasiada são maçantes e desagradáveis;

Não! não ouso pedir o dom de ser um ótimo ouvinte nas dificuldades alheias; seria pedir muito;

Mas, ensina-me, GADU, a suportar e a ouvi-las com sabedoria, paciência e tolerância...... mas ouvir;

Sendo assim, livra-me da tolice - eu achar que devo dizer algo em toda e qualquer ocasião;

Livra-me, também;

Deste desejo enorme que tenho de querer reparar e corrigir certos costumes de outros irmãos;

Ensina-me sim a olhar para os outros irmãos e a ajudá-los, sem jamais me impor sobre eles, mesmo considerando com modéstia a sabedoria que acumulei em todos estes anos de Loja e que penso ser uma lástima não passar adiante;

Tu sabes, GADU, que para manter um bom relacionamento, e necessário limitar as intromissões;

Livra-me, também, GADU, da tolice de querer filosofar em tudo e dê asas à minha imaginação para voar diretamente ao ponto que interessa;

Mas, sobretudo, GADU, nesta prece de envelhecimento, peço: Poupe-me, por misericórdia e mantenha-me o mais amável possível.

Amém!


Enviada por Rodrigo Otávio de Mattos MI

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