COMO DISTINGUIR UM MAÇOM


É realmente de impressionar, aos olhos profanos, que duas pessoas nunca antes se tendo visto, não se conhecendo de fato, rapidamente se reconheçam como irmãos.

É pacífico que esse reconhecimento se dá através de sinais, toques e palavras. Isso é indiscutível, inquestionável, mas vai além, existem outras formas de reconhecimento que ultrapassam as que até aqui foi dito, e é nelas que me deterei.

Para Começar podemos citar os princípios da Ordem, quais sejam: o Amor Fraternal, a Caridade e a Verdade. Pelo Amor Fraternal, consideremos toda a humanidade, como uma grande família, todos criados por um Ser Supremo e enviado ao mundo para ajudar, apoiar e proteger uns aos outros.

A Caridade por sua vez, surge para nos ensinar a aliviar a necessidade dos desafortunados. Através dela, somos chamados a confortar os infelizes, nos solidarizar com seus infortúnios, ter compaixão por suas misérias e restaurar a paz em suas mentes perturbadas.

A Verdade, por fim é um atributo divino e o fundamento de todas as virtudes maçônicas. Esse princípio nos leva a no afastar de toda a hipocrisia e falsidade para aproximarmos da sinceridade da lealdade, sendo essas as nossas características marcantes.

Portanto concluímos, até agora, que não somente através de sinais, toques e palavras, distinguimos um maçom, mas pelo seu caráter produzido no Amor Fraternal, na Caridade e na Verdade.

O verdadeiro maçom traz consigo quatro virtudes principais: a Temperança, a Energia, a Prudência e a Justiça.

A Temperança é por definição a contenção das paixões. É o resultado do comando cerebral que mantém o corpo submisso e governável.

 A prática dessa virtude é indispensável ao maçom, pois o afasta dos excessos, dos hábitos ilícitos e dos vícios, mantendo o equilíbrio.

A Energia é equidistante da precipitação e da covardia.

Ela nos habilita a superar qualquer dor, finalizar qualquer trabalho, suplantar qualquer perigo, transpor qualquer dificuldade.

A Prudência nos ensina a regular nossas vidas e ações de acordo com os ditames da razão. Essa virtude deve ser característica marcante de todo o maçom, não só pelos frutos que dela naturalmente advém, mas como um piedoso exemplo para o mundo profano.

E por fim, a Justiça. Aquela condição ou estado de direito pela qual somos ensinados a dar a cada homem um tratamento justo, sem distinções. Sendo essa virtude um padrão aglutinador da sociedade civil, sem o exercício dela seria a confusão universal. 

Daí a importância de todo o maçom ter essa virtude bem fundamentada em sua mente e coração.

Por todo o exposto, concluímos que o Amor Fraternal, a Caridade e a Verdade, em conjunto com a Temperança, a Justiça são os grandes estandartes que de fato diferenciam e ajudam a diferenciar os maçons livres e aceitos.

E que assim o seja para todo e sempre.

Ir.’. Lima Júnior – Loja Terceiro Milênio 516 Oriente de São Paulo
Revista A Verdade ano LX 501


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