A BUSCA DO CONHECIMENTO MAÇÔNICO!


Todo maçom deve perseverar na busca do seu próprio conhecimento, através de um processo de introspecção.

O conhecimento deve ser acima de tudo, um propulsor da evolução do maçom e, consequentemente, um inimigo da tirania que busca escravizar a inteligência e o espírito do homem.

Todos nós conhecemos a frase escolhida por Sócrates, grande filósofo e pensador grego, a qual serviu de norte, tanto para a sua trajetória, como para a sua pregação filosófica, que é: “CONHECE-TE A TI MESMO”.

A verdade é que a atividade de pensar confere asas ao maçom para mover-se, e raízes para aprofundar-se na realidade do mundo em que vivemos.

René Descartes, grande filósofo francês, cunhou o seguinte pensamento: “Se duvido, penso; se penso, existo”, ou seja: “COGITO, ERGO SUM” – penso, logo existo. Portanto, não se alcançará o conhecimento sem a observância dessas premissas, a qual precede até mesmo o primeiro passo.

Acreditamos que os maçons são os próprios sujeitos da formação do conhecimento maçônico.

Daí, a necessidade de serem feitas profundas reflexões sobre o seu conteúdo. As formulações da tese (preposição que se difunde como verdadeira), da antítese (preposição que se contrapõe à tese, ou sua negação, gerando conflito) e da síntese (resolução do confronto entre a tese e a antítese, através da fusão ou superação das oposições entre elas) são indispensáveis à aquisição e apreensão de todo e qualquer conhecimento, mormente no que se refere à Maçonaria.

O maçom é, sem dúvida alguma, o agente e ao mesmo tempo sujeito do seu próprio conhecimento. Ele não pode prescindir da verdade dos fatos, os quais nem sempre estão aparentes ou visíveis.

Desta forma, a busca do conhecimento é, na verdade, um dever/direito de todo maçom, sendo muito mais dever do que direito, uma vez que os deveres do maçom devem preceder sempre os seus direitos.

O primeiro passo para a busca do conhecimento maçônico resume-se, portanto, no CONHECE-TE A TI MESMO, ou seja, já no primeiro estágio da Ordem deve-se aprender a pensar, pois desta forma, aprende-se a conhecer, a discernir e a falar, até porque quem melhor desbasta a Pedra Bruta, é quem melhor conhece a si mesmo.

Para finalizar, transcrevemos um pensamento do escritor maçônico Raimundo Rodrigues, que diz o seguinte:

“Na Maçonaria não há sábio; na Maçonaria há de existir homens estudiosos, buscadores da verdade. Na Maçonaria não há santos; na Maçonaria há de existir homens que façam da fraternidade o grande ideal de suas vidas.” Incluímos ainda, uma palavrinha que jamais deveria faltar entre nós, maçons. Tal palavrinha chama-se “URBANITATE” (urbanidade), que significa civilidade, cortesia, afabilidade, enfim, devemos sempre oferecer aos Irmãos tratamento respeitoso e gentil.

Sejamos, portanto, buscadores do conhecimento maçônico, mas sem jamais deixarmos de ser corretos em nossas atitudes e fraternos com os nossos Irmãos.

Finalmente, não nos esqueçamos de que a pro atividade positiva é a garantia de sermos reconhecidos como Obreiros úteis e dedicados.

IR.: AILDO CAROLINO

SECRETÁRIO ESTADUAL DE GABINETE DO GOB-RJ

Nenhum comentário:

Postar um comentário

É livre a postagem de comentários, os mesmos estarão sujeitos a moderação.
Procurem sempre se identificarem.

Postagem em destaque

AS ORIGENS DAS SOCIEDADES SECRETAS: MAÇONARIA E INFLUÊNCIAS ANTIGAS

O documento “As Origens das Ordens Secretas” explora o surgimento e a evolução das sociedades secretas, com foco especial na Maçonaria e na ...