Depois de ter "Nascido" para a Maçonaria no
silêncio de Aprendiz onde comecei a Aprender a Trabalhar para o Meu progresso e
alisamento da pedra que e, percorrendo um caminho interior onde tive que Vencer
Medos, Dúvidas e Paixões cheguei a Companheiro.
Companheiro, que representa a segunda idade do Homem e
resume o estudo dos meus deveres para com Deus, para Comigo próprio e para com
os Meus semelhantes, resumindo um Trabalho especialmente Interior.
Trabalho esse orientado pelos princípios da Dignidade, e
praticado com a Alegria do Crescimento Espiritual, dedicando-me à construção do
Meu Templo, num processo contínuo, não esquecendo que como homem, com a
capacidade de errar e transgredir, poderia facilmente pensar em formas nada
saudáveis e recomendáveis de "trabalhos" distantes de qualidades
duvidosas e não aceites.
Nunca encarei como um castigo este trabalho, tentando
ultrapassar obstáculos e dificuldades, com alegria e pensamentos positivos,
permitindo-me tal opção escutar e ver obras maravilhosas acontecerem, pelo
exemplo e apoio dos meus Irmãos, na mais pura essência da Fraternidade.
Pratiquei este trabalho com perseverança e entusiasmo,
enterrando intolerâncias, ressentimentos, mágoas e medos, bem como outros
sentimentos que não são e não devem ser próprios das virtudes perseguidas por
um Maçon.
Este fato permitiu-me valorizar o Espírito de Grupo com
plenitude e ampliando a Visão Espiritual sobre a Vida Material com a ajuda do
sempre presente do Grande Arquiteto Do Universo.
O momento "Alto" e "Significativo" que
me fez e faz sentir toda esta sensação de Crescimento e Alegria é no final dos
nossos encontros a Cadeia de União.
O entrelaçar das mãos, com os braços entrecruzados, de
todos os irmãos, à volta do quadro da Loja e das três Colunas (Sabedoria, Força
e Beleza) momentos antes de encerrar os trabalhos, são o sentir efetivo de que
é realmente verdade o sentimento de Amor e confirmação de que o Trabalho
efetuado faz sentido e tem um valor imensurável.
È neste momento que sinto a verdadeira Fraternidade, na
qual estão sustentados os laços de harmonia e concórdia que ligam todos os
Irmãos entre si, pois o amor, entendido no seu maior significado, fica
presente, no entrelaçar de mãos e braços que evoca a imagem de uma estrutura
fortemente coesa e organizada.
Ao juntarmo-nos, fundamentalmente, para dirigir uma prece
ou invocação ao Grande Arquiteto Do Universo sentimos que a ideia do individual
e do particular que cada um da cadeia possa ter de si mesmo, desaparece, como
tal para formar um só corpo que vibra e respira a uma própria cadência rítmica.
É a "União", somos "UM", as mãos unidas
de forma Fraterna permitindo-nos alcançar a "Paz Interior", uma maior
"Criatividade", e maior "Sabedoria", e a integração de
valores, em todos os campos da existência, permitindo atingir o sucesso com
harmonia.
A Cadeia de União ao simbolizar a igualdade mais estrita e
a fraternidade mais pura, que se estende do Oriente ao Ocidente e do Norte ao
Sul do Templo, e da mesma forma como o princípio da civilização se estende por
todo o Mundo, cria assim um círculo mágico e sagrado, onde se concentra e flui
uma força que assimilada por todos os Irmãos permite-nos participar do
verdadeiro Espírito Maçônico e da sua energia salutar e regeneradora.
Esta Cadeia de União é Universal e eterna, como eternos e
universais é o Amor, a Bondade, e que todos os seres Humanos, agora e sempre,
se unam e se abracem constituindo uma só Cadeia de União interminável,
envolvendo toda a esfera do mundo habitado.
È por estas razões e pela vivência com todos Vós Meus
Queridos Irmãos e com a ajuda do Grande Arquiteto Do Universo que me foi
possível chegar a este ponto maravilhoso, e que sinto que o Trabalho interior
realizado me faz sentir duma forma fabulosa e de inexplicável descrição do
prazer de Ser Maçon.
O Vosso Irmão Afonso D:.
Texto de Afonso D:. - C:. M:. - R:.L:.M:.A:.D:.
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