MAÇOM, CUIDADO!


“A Maçonaria é um clube sem piscina!”

Essa citação eu ouvi de um “profano” que estava sendo sondado para ser convidado para a Ordem, quando da recepção social em uma Loja Maçônica.

Na hora esta afirmação me pareceu tremendamente agressiva, hoje, porém, já tenho dúvidas.

Nossa Ordem, que foi criada para estudos filosóficos, sem a influência da Igreja e do Estado e, para agir como um sistema de proteção e de ajuda entre Irmãos, já não existe mais assim.

A Maçonaria, que não foi criada para louvores ou rituais religiosos, nem tão pouco para contatos com espíritos ou egrégoras mediúnicas, infelizmente, hoje em dia, está sendo bombardeada por esses posicionamentos.

As sessões, na maioria das vezes, tornam-se reuniões de diretoria, semelhantes às dos clubes e associações. Discutindo se problemas meramente administrativos e comemorativos, deixando no esquecimento os estudos filosóficos e a filantropia.

Estamos nos desviando do objetivo Maçônico, que é o desenvolvimento positivo do ser humano. Escutamos, pronunciamos, mas não sentimos o “Levantar Templos à Virtude e cavar masmorras aos vícios.”

William da Cunha Marques – MM.’. da ARLS Cedros do Líbano, 1688 – GOB-RJ  

2 comentários:

  1. Concordo plenamente.
    Vejo muitos irmãos proclamando suas religiões e crenças no cotidiano, sem a mínima profundidade de conhecimentos filosóficos, agem como simples religiosos cristãos, ou espíritas, budistas, enfim, não estudam qualquer tipo de filosofia, ou mesmo mitologias, não acessam os conhecimentos herméticos, as origens das religiões, não possuem o mínimo conhecimento teosófico, e sequer buscam meios ocultistas para esclarecer-lhes melhor sobre o deus que acreditam, apenas professam superficialmente suas religiões, e praticam as lojas da maçonaria apenas para assuntos administrativos, comemorativos, copos d'água, que muito já presenciei serem confraternizações com excesso de bebidas, e fornicação, e buscam na maçonaria influências sociais e políticas, enquanto meramente praticam a filantropia por pura obrigação em "cumprir tabela", e entendem que assim está cumprida a sua missão maçônica.
    Eu acredito que como entidade filosófica, a maçonaria precisa de membros que busquem conhecimentos filosóficos, aprofundando-se nos anais do ocultismo, rasgando os véus da ignorância religiosa e castradora, quebrando tabus dos dogmas religiosos, e enxerguem a presença do Todo, o Princípio criador de forma abrangente, universalista.
    Imagine que quando fui convidado á pertencer á Ordem, toquei em assuntos esotéricos herméticos, tentei discutir sobre o akasha, a Era de Ouro, a criação do homem, mitologias e as suas origens, a espiritualidade na visão universalista, mas ele somente sabia falar sobre suas práticas na umbanda, e com raso conhecimento bíblico, ou seja, fiquei decepcionado por presenciar tamanha falta de conhecimentos de um Venerável Mestre maçom.

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  2. “A Maçonaria atual,é um clube, só isso!”

    Na hora esta afirmação me pareceu tremendamente agressiva em 1998, quando ao convidar um profano, para entrar na Ordem, ouvi em alto e bom som, hoje passados vários anos , porém, já tenho dúvidas, se o profano estava errado.
    A Maçonaria operativa, surgiu das Guildas e foi criada para estudos filosóficos, Erméticos, Esotéricos e sem a influência dos Poderes da Época, Papas e Reis e, para agir como um sistema de proteção e de ajuda entre Irmãos. Hoje a coisa está degringolada.
    A Maçonaria, que não foi criada para se alcançar a vida eterna, nem tão pouco para contatos com espíritos do outro mundo ou transes mediúnicos com cheiros de incenso e segredos mortais.
    É uma escola de Virtudes alegorizada por símbolos, lendas e ritualísticas.
    Mas hoje em dia , os Maçons de duas horas por semana, tem tornado as sessões, na maioria das vezes, uma reunião de diretoria, semelhantes às dos clubes e associações. Discutindo se problemas meramente administrativos, finanças e comemorativos, deixando no esquecimento os estudos filosóficos e a até a filantropia.
    Mas o problema é pior, devido a falta de “membros” e a abertura de várias Lojas Maçônicas, que muitas delas não se sustentam, os “Brothers” incham de “tranqueiras” e lixos sociais, pessoas dos Clubes, bares e da turma de pesca ou do bate bola de final de semana. Gente sem a mínima estrutura social,familiar e moral. Mas, por ser amigo deste ou daquele “irmão” e a Loja precisar de gente para pagar seus custos, os membros do quadro fazem vista grossa, para o fato.
    O pior é quando iniciado, o incauto, anda com anéis, selos e adesivos no carro, bate no peito dizendo ser maçom, etc. e tal. Mas o maldito, que não tirou sua crosta de profano, ainda tem os mesmos costumes de antes da sua iniciação, falta na Loja,bebe até cair, bate carro bêbedo, visita regularmente prostíbulos, anda com gente da pior espécie, dá golpes em irmãos, e assim vai.
    É hora da trama da peneira ser mais fina, é hora de passar o pente e tirar lêndeas e piolhos, é hora da limpeza.
    Estamos nos desviando do objetivo Maçônico, que é o desenvolvimento positivo do ser humano. Escutamos, pronunciamos, mas não sentimos o “Levantar Templos à Virtude e cavar masmorras aos vícios.”
    Somos hoje em sua maioria, o “Clube do Copo Dágua”
    Estou errado?
    Ir. Denilson Forato M.I.

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