Ensaio (1)
RITO - cerimônia ou
conjunto de regras cerimoniais de uma religião; culto; seita; quaisquer
cerimônias; procedimentos; transmitem instrumentos e ensinamentos esotéricos,
toques, palavras para perfeita identificação e cultura maçônica fechados e de
uso individual para cada grau.
RITUAL – relativo a ritos; cerimonial; livro que indica os ritos ou consigna as formas que se devem observar na prática de uma religião; formalismo previamente estabelecido.
RITUALISMO – conjunto de ritos; apego a cerimônias ou formalidades.
MODERNO – dos tempos
mais próximos de nós; dos nossos dias; recente; atual; hodierno.
O que pretende um
Ritual? Qual sua finalidade? O que é um Ritual?
Embora sempre damos
uma conotação mágica a qualquer Ritual, na realidade sua função é permitir a
compreensão de certas Leis Naturais utilizando procedimentos dinâmicos que por
sua constante repetição acabam estimulando potencialidades latentes em nossa
psique despertando em nosso interior energias latentes, mas adormecidas.
Se retrocedermos historicamente
nossas atenções a todos que se empenharam na criação de Rituais que pudessem
preservar ideais e princípios que elevassem a humanidade a um grau de
fraternidade e convívio superiores ao simples existir e a sobrevivência a
qualquer custo, vemos que essa criação de sistemas, essa observância
ritualística (artificial), está sempre subordinada à vida interior tendo como
parâmetro a natureza e seus ciclos evolutivos. Portanto, a simbologia e os
rituais foram organizados para chamar a atenção do homem para o ritmo cíclico
de toda manifestação de vida no planeta levando-o a compreender que há uma
criação ordenada que se impõe direcionando-o a um aspecto interior, espiritual
da vida.
No passado, mentes
brilhantes preocupadas em manter aceso o conhecimento que transcendia o comum
das pessoas e da própria época em que viviam, operacionalizaram essas verdades
de uma forma que fixasse padrões de comportamento, expressões e atitudes, que
pudessem ser transmitidos, revelados e fixados. Utilizaram-se de lendas, símbolos,
sinais e palavras que pela sua força natural, não perderiam seu significado
através do tempo e seriam compreendidos e assimilados interiormente.
Essa preservação das
verdades maiores, da Tradição (2) expressa pela simbologia e rituais dependeu
do grau de declínio de uma determinada época e pelas condições de vida dos
grupos que constituíam seus ambientes.
O ritual e toda
simbologia foram de tal forma elaborada e trabalhada, com tal arte e primor que
seja qual for à dinâmica de ação, do Rito, em qualquer aspecto que se
considere, traduz e procura representar ideais humanos a serem alcançados e
espargidos para toda a humanidade. As Instituições exotéricas (constituídas)
são “sinais” de realidades internas (esotéricas, íntimas). Toda Tradição é
apenas o testemunho de verdades anteriores a livros e organizações. Se
agruparmos as mais variadas Tradições, elas mostram (ou anunciam) uma analogia
e constatam a existência de um tronco comum.
Historicamente, o que
tem gerado a constituição e formação de modelos voltados à preservação de
ideais nobres e comportamentos adequados ao convívio familiar e social,
procurando manter um grau de fraternidade é:
- lembrar aos homens que existe uma Fraternidade de Almas (3);
- compreender que há
sempre um fluxo evolutivo / involutivo de manifestação e uma permanência fixa e
inalterável que gera esses ciclos;
manter um respeito para com aqueles que zelam, divulgam e preservam ideais e comportamentos nobres e elevados;
manter um respeito para com aqueles que zelam, divulgam e preservam ideais e comportamentos nobres e elevados;
- levar os homens a
abandonar sua pretensão orgulhosa de querer transformar o Universo segundo sua
comodidade pessoal e convencê-los a transformar sua própria personalidade
voltando-se ao Todo, à noção de que há um Criador (4) e uma Humanidade a ser
preservada.
A simbologia
expressada em nossos Templos (5) tem sido modificada periodicamente. Isso se
constitui um afastamento do que no passado nossos antecessores queriam
representar, mostrando que as mudanças operadas refletem um grau de
desconhecimento de história e dos símbolos. Presenciamos e praticamos os rituais,
mas não o estudamos.
Toda a simbologia
maçônica tem se constituído um meio de preservar nossos ideais, nossa
filosofia, nossos princípios para as futuras gerações (hoje, nós!). Os símbolos
indicam uma ordem, uma harmonia, a unidade do homem, do Universo, da Criação, a
similaridade do macro e microcosmo. Essa herança esotérica-cultural tem sido
transmitida pelas épocas e de uma região para outra, conseguindo carregar toda
a carga cultural dos diversos períodos históricos sem perder sua identidade e filosofia.
Sua filosofia não se adapta, é permanente, pois baseia-se em princípios que
constituem e mantém o homem em convívio permanente procurando elevar e
dignificar a humanidade.
Todo Rito é carregado
de sentido. A modernização –quando vem a ocorrer- de um Rito, é um
contra-senso: o “arcaísmo”, ao invés de ser um defeito, representa a garantia
de um longo passado.
O ritual, a ordem, a
disciplina, decorrem de atitudes internas e acabam emergindo no cotidiano. Como
e.g., uma empresa, uma fábrica, um pequeno grupo de trabalho, que mantém um
ritmo adequado de funcionamento (rotina), poderá gerar uma maior integração e
rendimento que outro carente dessa sintonia. Para que tal aconteça, todos os
integrantes ou participantes devem necessariamente engajar-se no procedimento
ritualístico.
Toda natureza nos
mostra disciplina e ordem que podemos traduzir como “rituais”, pois são
repetitivos. O percurso do Sol, as modificações estelares (6), as estações do
ano, as migrações de pássaros e animais... nos mostra uma expressão da
natureza, uma ordem universal, uma ritualística. Toda natureza segue um ritmo
cósmico, apenas o homem –o único com livre-arbítrio- pode opor-se a essa ordem.
Quando segue esse ritmo, alimenta a disciplina espontaneamente convergindo sua
existência a um equilíbrio maior, seguro e mais duradouro.
Toda instrução
intrínsica nos Rituais e sua disciplina, em todas as etapas, são direcionadas
(ou deveriam ser) à formação de um tipo de caráter (7) ou comportamento
definido. Não importa quais sejam as diferenças ou variações na qualidade ou
quantidade cultural de um aspirante à Maçonaria, o tipo de caráter ou
comportamento que se deseja é sempre o mesmo em qualquer Rito. Isso tem marcado
de maneira visível e impressiona pelo fato de que todos os detalhes ritualísticos
são direcionados de uma forma inteligente e firme para uma mudança, e se assim
não for, para uma profunda reflexão sobre nossa existência e o que estamos
fazendo como seres temporários deste Planeta.
A Filosofia Maçônica é
uma testemunha muito antiga de organizações (instituídas ou não) culturais,
morais, filosóficas e espirituais, cujas raízes remontam a civilizações de um
passado longínquo, sendo um acervo das descobertas e experiências humanas
reconhecidas pelo intelecto em suas diferentes épocas. É importante observar
que o assunto primordial não é a Ordem Maçônica, este ou aquele Rito, ou aquele
grupo de estudos, mas a verdade que ela representa, e a capacidade do estudante
em distinguir entre a Verdade, a verdade parcial e a falsidade.
As deficiências da
sociedade refletem o estado de consciência das pessoas que a constituem. Os
problemas não estão nas dificuldades materiais que o mundo externo nos impõe,
mas nas limitações de nossa mente. Ao profano que ingressa na Ordem é esperado
uma mudança no nível da consciência, no seu modo de encarar a vida, na moral,
que será o resultado da vivência do Ritual levando-o a uma interiorização e não
simplesmente da aceitação plena e tácita do sistema ou doutrina conceitual.
Compreendemos que os
Rituais tem se perpetuado não por inércia, mas porque correspondem a uma
exigência lógica e regulamentada ditada pela experiência. Vemos uma Maçonaria
realmente construtora, pois, sua função é fundamentar os princípios morais para
uma humanidade esclarecida, harmonizada com o Universo e suas Leis – pois somos
o Todo e cada uma de suas partes. Esses princípios são baseados em Leis maiores
(8), superiores que se tem manifestado aos homens, de formas diferentes através
das épocas, e nos parece, apreendida conforme o grau de consciência vigente em
seu período histórico.
Todo esse conhecimento
e sabedoria, foi inserido com extrema habilidade pelos “artesãos da mente” no
interior dos nossos Templos, através de toda simbologia expressa nos
“ornamentos” do Templo e em nossos rituais. Como exemplo temos a Iniciação, que
deriva do latim “initium” significando “começo”, um meio ou processo de
compreensão.
O candidato recebe uma
perspectiva de novos conhecimentos e orientação de vida; pode se libertar de
certas concepções e crenças falsas. Simbolicamente é guiado das trevas da
ignorância e introduzido na luz maior da compreensão. É proporcionado um
caminho pela introdução de um simbolismo tradicional que incorpora verdades
universais, mostrando uma nova possibilidade de compreensão. É uma experiência
íntima! A experiência por que passa e os pensamentos que teve durante a
cerimônia, provocam uma expansão da consciência, uma profunda compreensão (nem
sempre consciente) sobre a vida e os homens.
O símbolo fala ao
interior e assim deve se compreendido. O uso da razão, por vezes, dificulta e
restringe a compreensão de seu significado. Ela –a razão- é necessária no
estudo simbólico, mas a interiorização, o conhecimento com consciência de seu
significado é interior, aparece como um lampejo, é a certeza do saber.
Nos diversos Ritos
prega-se um pragmatismo (9) – por vezes exagerado - da busca pessoal não
levando em consideração as diferenças individuais das personalidades, da
cultura pessoal, da formação familiar ou profissional, do ambiente em que vive
e se relaciona, forçando o estudo e pesquisa pela própria conta do Irmão,
deixando de lado todo um acervo de conhecimento e orientação objetivos e
simbólicos acumulados no tempo pelos “artesãos da mente”, pois, se esse acervo
fosse organizado e compilado em forma didática, seriam elementos auxiliadores
que facilitariam a compreensão da verdade e sua utilidade prática como queremos
em todos os Ritos.
Todo momento resume o
passado com todo seu conteúdo e contém a linha do futuro com todos os desdobramentos
decorrentes. Manter o equilíbrio alcançado é continuar a evolução do indivíduo,
da qual ele é a primeira e a mais sólida base para a evolução da coletividade.
Todos os Ritos dão
plena liberdade de pensamento e expressão, liberdade esta que citando Teócrito
de Corinto, filósofo grego do século II da era vulgar dizer que podem privar um
homem de seus sentidos, mas o direito de pensar está acima das violências e das
repressões.
Não há abuso mais
abominável do que o desejo de controle sobre o pensamento, já que não se
caracteriza como um crime contra a pessoa, mas sim contra uma espécie, uma vez
que o pensamento é o atributo distintivo da espécie humana. É um crime que
ficou sempre no terreno das tentativas e pelo fato de não se consumar, não quer
dizer que não se caracterize a criminalidade.
Só na hipótese de se
tentar sufocar o pensamento de um semelhante, o autor comete um crime contra
todos e contra si mesmo, porque em primeiro lugar, tolhe uma oportunidade de
expressão e em segundo, pode bloquear uma verdade pelo motivo de que talvez não
venha a lhe agradar.
Encerramos este ensaio
com um conto de Chuang-Tzu, escritor taoista cuja existência se deu por volta
de 350 a.C.: “O Duque de Hwan e o Fabricante de Rodas”.
“O mundo valoriza os
livros, e acha que, assim fazendo, está valorizando o Tao. Mas os livros apenas
contem palavras. Apesar disso, algo mais existe que valoriza os livros. Não
apenas as palavras, nem o pensamento das palavras, mas sim algo dentro do
pensamento, balançando-o numa certa direção que as palavras não podem
apreender. Mas são as próprias palavras que o mundo valoriza quando as
transmite aos livros: e, embora o mundo as valorize, estas palavras são inúteis
enquanto aquilo que lhes der valor não é honrado.
O que o homem apreende
pela observação é apenas forma e cor externas, nome e som; e ele crê que isto o
colocará de posse do Tao. A forma e a cor, o nome e o som não atingem a
realidade. Daí a explicação de que: “Aquele que sabe não diz, aquele que diz
não sabe” . Como irá o mundo, então, conhecer o Tao por meio de palavras?
O Duque Hwan, de Khi,
o primeiro da dinastía, sentou-se sob o pálio lendo filosofia;
E Phien, o carpinteiro
de rodas, estava fora, no pátio fabricando uma roda. Phien pôs de lado o
martelo e a entalhadeira, subiu os degraus, e disse ao Duque Hwan:
“Permiti-me perguntar-vos, Senhor, o que estais lendo?”
Disse-lhe o Duque: “Os peritos. As autoridades.”
E Phien perguntou-lhe: “Vivos ou mortos?”
“Mortos há muito tempo.”
“Então”, disse o fabricante de rodas, “Estais lendo apenas o pó que deixaram atrás.”
Respondeu o Duque: “O que sabes a seu respeito? És apenas um fabricante de rodas. Seria melhor que me desses uma boa explicação, senão morrerás.”
Disse o fabricante: “Vamos olhar o assunto do meu ponto de vista. Quando fabrico rodas, se vou com calma, elas caem, se vou com muita violência, elas não se ajustam. Se não vou nem com muita calma, nem com muita violência elas se adaptam bem. O trabalho é aquilo que eu quero que ele seja. Isto não podeis transpor em palavras: tendes apenas de saber como se faz. Nem mesmo posso dizer a meu filho exatamente como é feito, e o meu filho não pode aprender de mim. Então, aqui estou, com setenta anos, fabricando rodas, ainda! Os homens antigos levaram tudo o que sabiam para o túmulo. E assim, Senhor, o que ledes é apenas o pó que deixaram atrás de si.”
José Eduardo Stamato, M.I.
ARLS Fraternidade Universitária de Santo André nº 3417 (Rito Moderno) – GOSP - GOB, Brasil
NOTAS:
(1) Ensaio – dissertação sobre determinado assunto, mais curta e menos metódica do que um tratado formal e acabado.
(2) Tradição -
...transferência; ato de conferir; recordação; memória; rotina; notícia de
fatos puramente históricos de acontecimentos de qualquer natureza transmitidos
através do tempo e que, por vezes, sem alguma prova autêntica se tem
conservado. Do latim “traditio” : ação de entregar. Fenômeno pelo qual os
grupos humanos transmitem de geração em geração seu patrimônio cultural. Pode
ser um obstáculo ao progresso; o apego a formas tradicionais que se tornaram
obsoletas pela própria evolução da vida, esteriliza a capacidade criadora e o
espírito de renovação, que são também fatores decisivos de progresso. Da mesma forma
rejeitar alguma coisa unicamente porque é tradicional, também é uma atitude
irracional. Muitas coisas se perpetuam não apenas por uma simples inércia
social, mas porque correspondem a exigências permanentes do grupo.
(3) Fraternidade de
Almas – consideramos o termo Alma como sendo aquela essência (ou partícula) que
vivifica todo ser humano tornando-se parte inseparável dele e devido a essa
unidade, todos os seres humanos são essencialmente idênticos entre si apesar da
imensa diversidade de sua condição exterior. Disso deriva a necessidade do
altruísmo, amor, tolerância, concórdia que deverá reinar em todos os membros da
grande família humana, formando uma Fraternidade de Almas.
(4) Criador – essência
única que possibilita a formação, o aparecimento das partículas primárias que
dão origem a todas manifestações objetivas que conhecemos.
(5) Templo –
maçônicamente é o edifício onde se reúnem as Lojas ou trabalham os irmãos em
Loja. Local onde a interiorização e a harmonização são facilitadas e onde a
“verdade” é buscada. Constitui um elemento quase permanente dos grupos humanos
surgindo através da história com as características de cada cultura.
Acabam
sendo uma fonte primordial para o conhecimento dos respectivos povos que o
erigiram como os egípcios, assírios, babilônios, fenícios, judeus, persas,
gregos, etruscos e tantos quantos existiram. Sua arquitetura acompanhou o
progresso da cultura em geral.
Loja – em suas origens a palavra designava o local onde os maçons operativos se reuniam fora do canteiro de obras, formando um agrupamento de maçons de um determinado canteiro.
Oficina – termo genérico designando qualquer agrupamento maçônico: loja, capítulo, conselho filosófico... Na linguagem corrente, todavia, a palavra tornou-se sinônimo da palavra Loja.
(6) Tendo-se como
parâmetro nossa observação feita da superfície do planeta.
(7) Caráter – do grego “character” de charássein significando gravar. Etmologicamente quer dizer “coisa gravada”. Pode ter dois sentidos diversos: 1º - como conjunto de disposições psicológicas e comportamentos habituais de uma pessoa, isto é, a personalidade concreta. 2º - relacionada à vontade, e nesse caso conota as idéias de energia, honestidade e coerência; é nessa acepção que falamos em homem de caráter. Os elementos do caráter são passíveis de variação, evoluindo. O caráter pode ser alterado mediante o poder que o indivíduo tem sobre seus hábitos: o meio e a profissão podem ser modificados, e o próprio regime da imaginação pode sofrer mudanças através de novas experiências. O homem de vontade é, precisamente, aquele que sabe criar para si um caráter e que, por esse caráter, orienta sua própria conduta. (Peq. Encicl. Moral e Civismo – MEC).
(7) Caráter – do grego “character” de charássein significando gravar. Etmologicamente quer dizer “coisa gravada”. Pode ter dois sentidos diversos: 1º - como conjunto de disposições psicológicas e comportamentos habituais de uma pessoa, isto é, a personalidade concreta. 2º - relacionada à vontade, e nesse caso conota as idéias de energia, honestidade e coerência; é nessa acepção que falamos em homem de caráter. Os elementos do caráter são passíveis de variação, evoluindo. O caráter pode ser alterado mediante o poder que o indivíduo tem sobre seus hábitos: o meio e a profissão podem ser modificados, e o próprio regime da imaginação pode sofrer mudanças através de novas experiências. O homem de vontade é, precisamente, aquele que sabe criar para si um caráter e que, por esse caráter, orienta sua própria conduta. (Peq. Encicl. Moral e Civismo – MEC).
(8) Lei – uma dinâmica
revelada através de nossa percepção consciente.
(9) Pragmatismo – doutrina
filosófica que adota como critério da verdade a utilidade prática,
identificando o verdadeiro com o útil.
BIBLIOGRAFIA
A Gnose de Jung – Stephan A. Hoeller – Ed. Cultrix
A Teia da Vida - Fritjof Capra – Ed. Cultrix
A Via de Chuang Tzu – Thomas Merton – Ed. Vozes
Dicionário da Franco-Maçonaria e dos Franco-Maçons – Alec Mellor – Ed. Martins Fontes
Dicionário de Maçonaria – Joaquim Gervásio de Figueiredo – Ed. Pensamento
Glossário Esotérico – Trigueirinho – Ed. Pensamento
Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo – MEC
Ritual do Grau de Aprendiz – Rito Moderno
Contribuição do
Ir:.José Eduardo Stamato, M.I.
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