A
Maçonaria como Instituição iniciática, filosófica, progressista e evolucionista
que pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, está
comprometida com o bem-estar das nações e dos povos do mundo e não com partidos
e/ou grupos políticos que são transitórios e que precisam modificar-se, de
acordo com as circunstâncias e interesses.
Em seus
Templos cultua os bons costumes e os elevados ideais da consciência humana. O
cerne do pensamento maçônico é a liberdade, a igualdade e a fraternidade
universal; é a compreensão do que seja estabelecer a igualdade social entre os
homens desiguais. É implantar um mundo de harmonia e de justiça.
Os maçons como cidadãos, podem e devem participar das diversas instâncias decisórias
da sociedade, a fim de que, munidos do Ideal Maçônico, possam contribuir para que reine a justiça em
todas as suas formas: a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade humanas.
A Maçonaria faz e tem uma política que pertence a sua própria essência de
sociedade iniciática.
Ela
concebe as atividades sociais, políticas, culturais, econômicas e religiosas
como verdadeiras contribuições para a elevação espiritual dos homens e como
instrumentos dialéticos da construção de um novo mundo, onde a fraternidade, a
paz e o amor sejam os valores fundamentais.
O aperfeiçoamento íntimo do homem é o caminho que a Ordem Maçônica estabeleceu
como base para a edificação do novo templo universal (o mundo); a política e a
filantropia, a promoção cultural e a divulgação das ciências são atividades que
devem refletir um maior grau de transformação dos seus membros.
Todos os povos e nações constituem uma só comunidade, este é o princípio que se
deduz da própria concepção de que o gênero humano tem sua origem comum em Deus
– o Grande, o Supremo Arquiteto do Universo – como se expressam os maçons,
algumas vezes censurados por aqueles não afeitos aos ensinamentos
bíblicos. Observem o que diz o Novo Testamento nos Livros Hebreus 11, 10: “...
Abraão esperava a cidade bem alicerçada, cujo arquiteto e construtor é o
próprio Deus”; ou em Atos dos Apóstolos 10, 30 – 45: “... Pedro então começou a
falar: De fato estou compreendendo que Deus não faz diferença entre as pessoas.
Pelo contrário ele aceita quem o teme e pratica a justiça, seja qual for a
nação a que pertença”.
A Maçonaria luta para que os homens possam receber todo o seu quinhão de lazer,
cultura, educação, habitação, alimentação, saúde, esportes, segurança, etc. O
espírito maçônico e conseqüentemente, o de sua política é essencialmente de
liberdade, de Fraternidade, de libertação material, de progresso e de
solidariedade.
A política maçônica visa garantir a inviolabilidade do foro interno do homem –
foro que é sagrado. O maçom, quando político só deve parar diante do Tribunal
que o Criador colocou para nos orientar, “nossa consciência”. A consciência humana é o ponto de
interseção do humano e o divino, o farol que ilumina nossos passos diante da
escravidão.
O ex-presidente da República do Brasil, Dr. Nilo Peçanha, dizia que a “Maçonaria
é uma escola perpétua de altruísmo. Nessa escola, o homem aprende o que seja a
fraternidade no seu mais puro sentido. Como a fraternidade é a pedra angular da
democracia, eis que o altruísmo democrático domina todo o ideário maçônico.
Por Ir.: Antonio da Silva Costa
Gr.: 33 Oficina Integrada de
Graus Superiores São José – Loja Maçônica 28 de Julho e Secretário de
Planejamento do Grande Oriente Estadual da Bahia e Membro-Fundador da Academia
Maçônica de Letras Ciências e Artes da Região Grapiúna (AMALCARG).
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