O homem justo quase sempre ao se deparar com a
morte tem o sentimento de perda e frustração e nunca de renovação e transformação.
O homem, porém aparentemente justo, tem o seu
entendimento condicionado apenas ao materialismo, por ele mesmo criado,
passando a julgar a vida segundo uma ótica de perdas e ganhos sucessivos.
O homem aparentemente justo, ainda acredita que o Grande Arquiteto do Universo,
se comporta e julga como o homem, castigando os que permanecem com a ausência e
saudade daqueles que fizeram a viagem para o oriente eterno.
A vida esta em constante progresso e faz parte de
uma transformação incessante. Assim como energia emanada pelo G.'.A.'.D.'.U.'.
em hipótese alguma jamais se dissipa ou muito menos se perde, mas apenas se
renova e se transforma.
Ao observarmos as obras divinas logo constatarmos e
testificaremos que na vida tudo é justo e perfeito, passando por vários
processos de morte aparente, em renovação e transformação.
O embrião transforma-se em uma criança a criança transforma-se em um jovem e o
jovem em adolescente e o adolescente em adulto e assim cada fase deixa de
existir para que a outra possa acontecer e possa haver a renovação e a
transformação.
Na morte profana, o homem deixa de existir para que
de forma justa torne-se perfeito permitindo que a plenitude do espírito possa
de fato se manifestar e solidificar as experiências, instruções e conhecimentos
aqui colhidos na busca incessante da sua ascensão a graus e patamares cada vez
mais etéreos e perfeitos.
Não podemos nos deter ao fixarmos os pensamentos naquilo que foi deixado e
perdido na vida profana,mas passar a observar o que se ganhou e constantemente
ganhamos na vida justa.
Que possamos ter fé raciocinada e acreditar na
sabedoria divina e possamos agir com disciplina, tendo em mente que quando o
Grande Arquiteto do Universo determina, nada há que possa agir contra sua
perfeita vontade.
José Bandeira.'.
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