INFLUÊNCIA
POLÍTICA – PODER
Ao contrário do que muitos pensam, a Maçonaria Universal, pelo menos a Maçonaria Regular, não detém mais influência no Poder Político, como ocorreu no passado, do que qualquer outra instituição social, a exemplo das igrejas praticantes dos mais variados credos religiosos, sindicatos classistas, movimento dos “sem-terra” e outros do gênero, porque a Maçonaria nada tem a ver com política partidária, nem com os políticos inescrupulosos que infestam a sociedade, nos dias de hoje.
Ao contrário do que muitos pensam, a Maçonaria Universal, pelo menos a Maçonaria Regular, não detém mais influência no Poder Político, como ocorreu no passado, do que qualquer outra instituição social, a exemplo das igrejas praticantes dos mais variados credos religiosos, sindicatos classistas, movimento dos “sem-terra” e outros do gênero, porque a Maçonaria nada tem a ver com política partidária, nem com os políticos inescrupulosos que infestam a sociedade, nos dias de hoje.
A única influência que a Maçonaria pode exercer, nesse
sentido, quando age e pensa como Maçonaria, é apenas a influência de ordem
moral, pelo exemplo efetivo dos seus membros, por meio da aplicação dos seus
princípios fundamentais, apregoados ao longo dos séculos. Engana-se, pois, quem
pensa que, ao agregar-se à Maçonaria, através dela, pelo respeito que ela ainda
inspira, terá livre acesso aos corredores do Poder.
Aliás, uma das coisas que o maçom logo observará, quando fizer uso do bom senso e da sabedoria Maçônica, é que esse famigerado Poder é mais ilusório do que real, além de efêmero e corruptor dos bons costumes, com o esclarecimento adicional de que, num ambiente democrático qualquer, conscientemente, deverá ficar bem claro que o Poder só conferirá autoridade àquele que os demais indivíduos membros admitirem reconhecer e permitir.
Em Loja Maçônica Regular, entretanto, o detentor do Poder e
condutor das decisões, em razão da autoridade conferida pelos seus membros
ativos, é o Venerável Mestre, com a observação oportuna, de que todos os
Mestres que sentam na Cadeira do Rei Salomão, paradoxalmente, não possuem mais
direitos do que o Aprendiz mais recente, mas têm, em contrapartida, mais
responsabilidades e deveres de que todos os demais Mestres.
Ante o exposto, conclui-se, então, que quem busca o perfume do Poder, sem a busca, em primeiro plano, do fiel cumprimento dos seus deveres Maçônicos, inclusive sem a consciência de quais sejam as suas responsabilidades, como “parcela ativa” da sociedade, esse certamente não encontrará apoio e guarida na Maçonaria, porque na Maçonaria, ao contrário do que ocorre no mundo profano, a maior autoridade tem o nome de humildade e é reconhecida como aquela que serve, que transpira fraternidade, age com honestidade e fomenta a harmonia.
INFLUÊNCIA ECONÔMICA – NEGÓCIOS E DINHEIRO
Quem pensar que o ingresso na Maçonaria possa
representar uma “porta aberta”, para se obter contato com as pessoas
economicamente influentes, realizar bons negócios e, desse modo, propiciar
condições para “subir na vida”, pense outra vez, pense melhor até, pois se esse
for mesmo o seu propósito, poupe-se ao trabalho e às despesas conseqüentes,
porque dentro da Maçonaria jamais conseguirá fazer negócios diferentes daqueles
que faria, estando fora dela.
O que todos lhe pedirão, aqui na Maçonaria é que dê
algo de si, continuadamente, em prol dos seus semelhantes, sem mesmo cogitar em
retorno algum de ordem material e benefícios de ordem pessoal, de qualquer
natureza, porque todos os negócios praticados na Maçonaria, estão sempre
relacionados com a elevação moral e espiritual dos seus membros, através da
busca incessante pela sublimação do espírito sobre a matéria e engajamento
efetivo dos seus obreiros, no projeto de se construir um mundo social melhor,
mais fraterno e mais justo.
3) INFLUÊNCIA SOCIAL – HONRARIAS E RECONHECIMENTO
Na Maçonaria Regular, como se sabe, todos os seus
membros ativos usam aventais, colares, jóias, emblemas e comendas diversas, mas
o verdadeiro maçom considera todos esses utensílios, uns como vestimentas úteis
e necessárias à prática da ritualística Maçônica, outros como meros adereços
pessoais, sem qualquer significação simbólica ou esotérica, com a observação
oportuna, inclusive, a bem da verdade, que o único avental que todos os maçons
podem usar, independentemente do seu grau e qualidade, no âmbito da Maçonaria
simbólica, é o avental do Aprendiz Maçom, com a sua simbologia única, cuja
brancura e pureza devem ser preservadas, nunca conspurcadas pela prática de
ações censuráveis, ilícitas ou indignas, de qualquer natureza.
As diferenças entre o avental mais rico, o avental
bordado e o mais colorido deles, se comparado com o avental branco utilizado
pelo Aprendiz Maçom, são só os preços cobrados pelos seus fabricantes, porque
todos eles são igualmente importantes e indispensáveis, de uso obrigatório, em
todas as solenidades ritualísticas.
Por outro lado, um maçom regular não deve ser diferente do outro, no cumprimento dos seus deveres Maçônicos, tampouco deve utilizar a autoridade de que é detentor, para usufruir de privilégios especiais, que não sejam os de reconhecimento fraterno e de respeito à autoridade conferida pelo seu cargo, sem a reprovável prática de culto à sua profissão, distinção econômica ou posição cultural, exceto nas múltiplas relações iniciadas ainda no mundo profano, porque o tratamento a ser dispensado, nessas ocasiões, será mesmo o apropriado à sua autoridade profana, mesmo quando se tratar de maçom.
Ser reconhecido simplesmente como “Irmão maçom”, em
todos os casos, enfim, é a maior honraria recebida pelo obreiro,
independentemente do seu status social, profissional ou cargo Maçônico que
ocupe na instituição.
BENEFICÊNCIA – AJUDA AO PRÓXIMO
O maçom bem intencionado, que, porventura procure
no seio da Maçonaria, que insista na procura de um instrumento ou de uma
maneira de, como dar vazão ao seu desejo impulsivo de ajudar ao próximo através
de movimentos eminentemente beneficentes e, se for essa a única e principal
razão que o move em direção da Maçonaria, esse maçom também está muito
enganado. Não que a Solidariedade e a Beneficência não sejam privilegiadas pela
Maçonaria. Claro que o são. Mas não é essa a razão de existência da Maçonaria,
porque a Solidariedade e a Beneficência Maçônica é um subproduto conseqüente de
um trabalho organizado e comprometido com o bem-estar da humanidade, nunca a
causa principal da sua existência, sob pena de se ver prejudicada a sua
finalidade primordial.
Portanto, se são a Solidariedade e a Beneficência
que atraem o bem intencionado e nada mais do que isso, seja maçom ou não, o
melhor que ele pode fazer é desenvolver esse trabalho meritório em organizações
beneficentes vocacionadas, como Lions, Rotary, Associações etc. e mesmo sem se
juntar a qualquer organização, certamente encontrará na sua rua ou na sua
localidade alguém que necessita da sua ajuda. E em sendo maçom no seu propósito
de auxiliar sempre ao seu Irmão necessitado, em tudo aquilo que for necessário
e justo, sem prejuízo seu, de seus familiares e de seu trabalho.
CURIOSIDADE – CONHECER O “SEGREDO MAÇÔNICO”
Se a curiosidade, estimado irmão, tem sido o
combustível que tem alimentado o seu desejo de continuar maçom, em detrimento
da busca permanente pela sua elevação moral e espiritual, por meio do
aperfeiçoamento dos costumes e prática constante da verdadeira fraternidade,
como tem ensinado a Sublime Instituição, então não se iluda mais, mude de
atitude logo, porque enquanto pensar desse modo, será um obreiro fadado ao
insucesso e à indiferença, essa doença insidiosa e letal, que tem atacado as
nossas colunas e ceifado a muitos, sem esquecer de que, distante desse espírito
maléfico de curiosidade que o envolveu, somente o trabalho, a persistência, a
determinação e o querer converter-se em legítimo construtor social, aliado ao
respeito pelas nossas tradições, autoridades legalmente constituídas e sistema
normativo em uso, somente nessa condição, o Irmão poderá incorporar o modelo de
maçom vitorioso e de obreiro que sabe praticar, eficazmente, a verdadeira
Maçonaria.
Portanto, caro curioso, se é a curiosidade que o move a ser maçom, esqueça! Há outros meios de satisfazê-lo! E, afinal, se o que pretende é apenas conhecer como pensam o que fazem e de que tratam os maçons, nem sequer precisam se incomodar muito: basta-lhe entrar na Internet e continuar lendo os diversos e inumeráveis sites Maçônicos.
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