A MAÇONARIA EM CUBA E ENLACES CUBANOS








INTRODUÇÃO
O ensaio dos textos que apresento não segue o método do dualismo cartesiano adotado nas peças de arquitetura adotadas em Loja, quero dizer, o sistema linear de pensar sobre um tema único, mas, com adoção da teoria sistêmica, onde tudo está previsto numa interligação de temas, em rede, em ressonância com o argumento principal, esperando, ainda, dos Irmãos, ao final, um feedback, o retorno de opinião, porque ninguém é totalmente senhor de um conceito verdadeiro.

Assim, o tema principal, que é um estudo primário sobre a maçonaria cubana, curiosamente estranha ao nosso livre conhecimento, tem, ao seu lado, outros argumentos próprios definidos.

Meus Irmãos estava lendo uma crônica assinada por um cubano, engenheiro Gilberto Caballero Elvirez, de Matanzas, onde, com muita coragem, relata que o governo cubano, no início do chamado processo revolucionário, quis dar a imagem de um governo adornado de popular, por isso apóia em seus discursos nas sempre esperanças perdidas dos pobres.

E continua, no seu texto, que pobres estão as crianças cubanas. O governo aboliu o Evangelho de Jesus na educação das crianças, que, também viram desaparecer pouco a pouca as revistas infantis, os desenhos animados de Walt Disney, que foram desaparecidos dos meios de divulgação porque eram considerados "diversionismo ideológico".

As crianças estão com seus sapatos feios e rasgados, enquanto outras crianças têm sapatos vistosos e mochilas espetaculares, porque seus pais pertencem à cúpula do governo. Que mentalidade de crianças quer este sistema comenta Gilberto Caballero, quando muitas vezes têm que olhar seu pai com lástima, porque em seu bolso não tem notas com a figura de Washington, porque não tem familiares no estrangeiro? Por que não tenho sapatos, papai? Uma pergunta normal de uma criança pobre cubana.

A idéia da crônica fez com que eu fosse transportado para alguns fatos ocorridos quando estava em Cuba, anos atrás. Almoçando em um restaurante de hotel, o garçom aproximou-se lentamente, com muito cuidado, olhando para os lados e para cima, e sabendo que era um turista estrangeiro, com humildade pediu que eu comprasse um par de sapatos brancos em uma loja bem próxima ao hotel, pois sua filha estava precisando de um calçado novo, ainda porque estaria completando quinze anos de idade, dali a poucos dias, e seria um importante presente, a pedido da filha.

Escondido, passou-me o dinheiro, em moeda americana, no limite da compra. Ele, cubano, estava impedido de entrar na loja e comprar qualquer produto. Porque, os preços eram em dólares. E ao cubano era proibido ter dólares. E mesmo assim, se não bastasse, a loja não era para cubanos, e somente os estrangeiros poderiam frequentá-la. E se não cumprisse essa determinação do governo, estaria sujeito à detenção.

Assim estava na Loja para comprar o sapato. Um modelo antigo, mas era o suficiente para satisfazer ao desejo da filha. Enfim, estava a completar quinze anos, e com o sapato novo poderia mostrar às amigas o seu presente, que o pai lhe havia dado. Isso era muito importante, ter conseguido o par de sapatos brancos.

De volta ao restaurante, com os sapatos brancos, procedi à entrega ao garçom. Senti no seu olhar uma alegria. Naquele momento, a um pequeno barulho, ele se volta à porta da cozinha do restaurante. Um homem alto, negro, de avental, estava me olhando. Fui saber depois que se tratava do cozinheiro daquele restaurante.

Curiosamente ele procurava manifestar um sinal indicativo, repetidas vezes, mas com bastante sutileza. Obviamente percebido também pelo garçom.

Perguntado, o garçom contou que o cozinheiro também precisava comprar um par óculos negros para a sua esposa, que já o tinha visto, mas, da mesma maneira, não podia entrar na loja para comprar. Já tinha comprado os sapatos. Assim, não poderia negar a comprar os óculos.

Novamente no restaurante, na presença do garçom, o cozinheiro agradeceu, fazendo novamente o sinal indicativo. Então, perguntei se ele era maçom. A resposta foi positiva. E o garçom também era maçom. Dia seguinte retornei ao mesmo restaurante, até porque não havia outra opção naquele bairro, e passamos a conversar sobre a maçonaria cubana.

Não fui convidado e não estive em nenhuma loja maçônica de Cuba. Outra vez, estava retornando de uma cidade do interior de Cuba, e numa cidade que não me recordo mais o nome, avistei uma loja maçônica. Estava de ônibus, mas deu tempo para descer do ônibus e fazer uma fotografia. Pessoas que estavam nas proximidades pararam para me ver fazer essa fotografia. Rapidamente retornei ao ônibus, que havia feito uma parada, e continuei a viagem de retorno para a capital.

Em face de essa introdução, meus Irmão, curiosamente iniciei uma pesquisa sobre a maçonaria cubana. E como mencionei no início, em decorrência do tema principal, a maçonaria cubana, acabei interligando, em ressonância, outros temas que se encontram na mesma rede de informações.

A MAÇONARIA EM CUBA
A maçonaria se estabelece de forma definitiva em Cuba a partir da chegada a Ilha de milhares de emigrados franceses, procedentes do Haiti, que trouxeram com eles as Lojas Persoverance, a Concorde, a Lê Amistéd e a La Bonefique Concorde, instalando-se as duas primeiras em Santiago de Cuba e as outras duas em Havana, podendo presumir-se que aconteceu entre 1798 e 1802.

Em 17 de dezembro de 1804 constitui-se a primeira Loja cubana, com patente da Grande Loja da Pensylvania, expedida em nome do maçom de origem francesa Joseph Cerneau. A partir da reunião das Lojas antes citadas de Havana funda-se em 27 de março de 1820 a Grande Loja Espanhola do Rito de York.

Essa Grande Loja, que de espanhola tinha só o nome, teve uma notável influência na formação do pensamento cubano. Nas Lojas maçônicas da época se reúnem os elementos mais liberais e ilustrados da sociedade cubana. Mas, com receio de conspirações separatistas, o império espanhol, através de decreto emitido por Fernando VII, emitido em 11 de março de 1824, determinou que as atividades fossem suprimidas em todo o império colonial.

Em Santiago de Cuba, em 5 de dezembro de 1859, funda-se a Loja Fraternidad, em virtude de Carta Patente emitida em nome de Andrés Cassad, pela Grande Loja da Carolina do Sul, estendendo-se as atividades maçônicas a Havana, Matanzas e outras regiões de Cuba, prevalecendo nela o espírito liberal e progressista. O primeiro Grande Mestre eleito foi Francisco de Grinan y Mozo. No dia 15 de fevereiro de 1870 foram fuzilados na fazenda agrícola "San Juan de Wilson", o Grande Mestre Irmão José Andrés Puente Bedell, e outros maçons, por suspeitar-se que estavam colaborando com as forças separatistas cubanas.

Em 22 de março de 1862 foi criado em Havana, pelo Irmão Vicente Antonio de Castro, o Grande Oriente de Cuba e Antilhas"com o fim de trabalhar pela independência de Cuba, nela incorporando-se homens da mais alta posição social, intelectuais e, sobretudo ,jovens talentosos de pensamento marcadamente separatista. A este Corpo pertenceram as Lojas Buena Fé, de Manzanillo, cujo Mestre foi Carlos Céspedes, a Estrela Tropical, de Bayamo, que presidia Pedro Figueredo Cisneros, a Tínima, de Puerto Príncipe, a que estava filiado Ignácio Agramante Loynaz, assim como Amor Fraternal, Fé Maçônica e Luz do Sul, ainda existentes, as duas primeiras em Havana e a última em Trinidad.

Em 4 de agosto de 1868 se efetua a "Convenção de Tirsan", para ultimar os preparativos da guerra, sendo que todos os seus participantes estavam filiados ao Grande Oriente de Cuba e Antilhas. Na Assembléia Constituinte de Guáimaro, efetuada em 10 de abril de 18568, dos 18 convencionais, 13 eram maçons, sendo encarregados de sua redação os maçons Antonio Zambrana e Ignácio Agramante, em face do documento ter sido eminentemente maçônico, igual à Carta Fundamental dos Estados Unidos, obra de maçons norte-americanos. Em 10 de outubro de 1868 se efetuou a última reunião deste alto Corpo Maçônico, incorporando-se grande parte de seus integrantes às fileiras da insurreição, outros partiram ao exílio e não poucos encarcerados. A Grande Loja de Cuba e Antilhas tem passado á história como a instituição que mais trabalhou por criar condições necessárias para o início da Guerra dos Dez Anos.

Em primeiro de agosto de 1876 funda-se a Grande Loja da Ilha de Cuba, em Havana, que se funde com a Grande Loja de Colón, em 28 de janeiro de 1880, para formar a Grande Loja Unida de Colón de Ilha de Cuba, precursora da atual Grande Loja de Cuba. Em 24 de fevereiro de 1895 inicia a Guerra da Independência, e em 4 de abril, o general Callejas suprime os trabalhos da maçonaria cubana, continuando seus trabalhos somente a Loja Padilla.

Os trabalhos da maçonaria se reorganizam em 26 de março de 1899, resultando eleito o Grande Mestre Irmão Juan Hérnandez. Em 25 de março de 1951, em Havana, colocar-se-ia a primeira pedra do edifício que até hoje é conhecido como o Grande Templo Nacional Maçônico, que consta de onze andares, cinco dos quais estão dedicados aos trabalhos da maçonaria cubana, e que foi sede da III Conferência Interamericana da Maçonaria Simbólica, nos dias 26 e 27 de fevereiro de 1955, coincidindo com a sagração do templo, sendo Grande Mestre da Grande Loja de Cuba o Irmão Carlos Manuel Pinero y Del Cueto. (Irmão Gustavo Pardo Valdés, 33, Grande Loja de Cuba). Atualmente existem cerca de 28.000 maçons, distribuídos em 300 Lojas.

A maçonaria existe normalmente em Cuba, na atualidade, e mantém suas reuniões em Lojas distintas, desde que eles chegaram a Ilha em séculos passados. Quase todos os grandes patriotas das guerras de independência contra a Espanha pertenciam às Lojas maçônicas e, inclusive, as Lojas serviram como centros de conspiração para preparar a independência. Isso está reconhecido nos textos oficiais da História que se usam nas escolas cubanas. Atualmente se mantém ativa quase toda elas.

Mas pesa sobre elas, as Lojas maçônicas, um grande controle por parte do governo. Nos dias 10 a 12 de junho de 2005, em Santiago de Cuba, se realizaria o Encontro Internacional Antonio Maceo Grajalles, para render tributo ao histórico maçom de mesmo nome, reunindo, nesse evento maçônico internacional, Lojas de Cuba e do exterior. Um mês antes da data do evento, o Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, em Havana, negou a realização desse conclave maçônico.

Em face de negativa do Órgão Comunista, controlador e fiscalizador de qualquer evento público no país, onde podem se reunir um número considerável de pessoas seja qual for à finalidade e objetivo, a Comissão Organizadora teve que suprimir o evento programado, assim, por causa da não permissão de realização do encontro dos maçons em Santiago de Cuba. A maçonaria cubana, sem capacidade de enfrentar uma decisão dessa espécie, e se o fizesse o contrário, estaria incorrendo numa violação da legislação do partido comunista, só restou pedir desculpas aos convidados cubanos, e aos do exterior, que já haviam realizado as inscrições. (Irmão Angel Ruben Mujica Márquez, presidente da Comissão de Cultura Provincial, Loja de Santiago de Cuba).

O Doutor Carlo Nobili, antropólogo do Museo Nazionale Preistórico Etnográfico "Luigi Pigorini", desde Roma/Itália, por correio eletrônico, em 1 de julho último, expõe a sua opinião e conhecimentos sobre a maçonaria cubana, nos termos que se seguem:
Estimado Aldo. 

Sei que José Martí, máximo pensador cubano, (foi um maçom). O que conheço sobre o assunto é que foi a influência das idéias da maçonaria, em seu sentido mais universal e de solidariedade humana, que contribuiu para que se tomasse consciência de que a guerra pela independência devia livrar Cuba da metrópole espanhola, bem como dos apetites imperiais. A imensa maioria dos presidentes, começando por Carlos Manuel de Céspedes, foi maçons. Também foram maçons Martì, Gómez e Maceo. A epopéia de 1868 surgiu com a influência da Grande Loja do Oriente (de Cuba) e das Antilhas.

E ademais, isso eu asseguro, muitas são em Cuba as instituições fraternais, inclusive as Lojas maçônicas. Mas, todas sob o rígido controle do governo. A Grande Loja de Cuba, mais conhecida popularmente como o Edifício Maçônico, é uma das instituições sob controle. Foi construído por volta de 1955 para as funções de Templo e sede central das entidades maçônicas de Cuba e chegou a albergar a Universidade Maçônica. Sua arquitetura combina os estilos: eclético, clássico e modernista. Lá se empregou a pedra denominada "jaimanitas", de grande valor contra a erosão. Esta importante edificação está incluída entre as obras arquitetônicas mais significativas da cidade de Havana. Encontra-se na atual avenida Salvador Allende, no centro da capital cubana.

A Grande Loja Ocidental Ordem Cavaleiros da Luz (Gran Logia Occidental Orden Caballero de la Luz), fundados em 1873, funcionando como Templo e sociedade fraternal maçônica, ocupou espaço nesse Edifício, a partir de 1958, cujo nome rende homenagem ao filósofo e pedagogo cubano José de la Luz Caballero   (1800-1862). Atualmente está localizada na Calle Infanta, esquina a Santa Marta, no centro de Havana. A Gran Logia de Cuba de la Independiente Orden Odds-Fellows encontra-se no Município Cerro, perto da capital. O Supremo Conselho do Grau 33 para a República de Cuba está na Calle Jovellar, centro de Havana.
Frank Hernandez Trujillo, Grau 32, do Grupo de Apoio a Democracia, sediado em Miami/FL, com quem mantive contato em 6 de julho último, esclarece mais alguns aspectos sobre a maçonaria cubana, nos seguintes termos:

Caro Irmão.
As Lojas têm continuado funcionando durante o período da chamada   "Revolução Cubana", com as limitações impostas pelo governo castrista. De forma breve e resumido conto mais. Assim, as Lojas têm que dar ao governo uma cópia das atas de cada reunião realizada. É assim mesmo, terminada a reunião, a Loja é obrigada a levar uma cópia da ata ao comando regional da polícia do partido comunista cubano, que, inclusive, tem uma sala controladora e fiscalizadora no Edifício Maçônico.

As atividades sociais, que antes aconteciam fora do Templo, foram proibidas. Eventos, conclaves, necessitam de prévia autorização do delegado controlador do partido comunista. Caso contrário, pode incidir em prisão, em face ao descumprimento às determinações legais. Até pode acontecer, mas de forma limitada e com prévia autorização.
Por exemplo, a colocação de coroas de flores a José Martí (maçom e cubano ilustre) no dia de seu natalício tem que ser aprovado pelo governo. Está proibido o movimento da AJEF, entidade paramaçônica juvenil, já que interfere com os trabalhos de proselitismo do regime entre a juventude. Em resumo, está funcionando, porém, sob um estrito controle do governo, que mantém espiões em todas as atividades maçônicas, inclusive em entidades religiosas ou fraternais. Apesar disso, centenas de jovens se aproximam da fraternidade maçônica, buscando respostas e o pouco de liberdade que se respira dentro das Lojas.

Dos 75 condenados à prisão na primavera de 2003 por atividades denominadas "contrarevolucionárias", temos 13 Irmãos, incluindo um do grau 32 e outro do grau 33.
Meus Irmãos da Loja Solidariedade: Há uma informação de que entre essas 75 pessoas presas em 18 de março de 2003, depois condenadas, está o possível maçom Librado Linares Garcia. A suposição está em "Payolibre" e o terrível relato é exposto por Pablo Rodrigues Carvajal, desde Miami/FL, nos termos do contato com ele mantido no mês de julho, aliás, reiteradas vezes.

Librado Linares Garcia, "preso de consciência", julgado e condenado em 4 de abril de 2003, listado entre os 75 detidos na primavera de 2003, tem 43 anos de idade, engenheiro elétrico, encontra-se na prisão de "Ariza", na cidade de Cienfuego, desde 10 de agosto de 2004. Librado foi sancionado a 20 anos de prisão, segundo o juiz julgador (lá dizem "licenciado"), por delito de atentar contra a soberania e a integridade da nação cubana.

Tem 43 anos de idade. Vinte anos de prisão. Linares padece de fóculos vítreos, hipermetropia miópica, lesão na mácula e membrana epitelial na retina, todas no seu olho esquerdo, o que lhe tem provocado perda de visão do direito. Ademais, tem poucas frequências cardíacas, enfermidade denominada bradicardia. Para complicar, tem efisema pulmonar, fígado gordo e glândulas deformadas no sistema digestivo. Com todas estas enfermidades Librado se qualifica para uma "licencia extrapenal", quer dizer, a possibilidade de deixar a prisão, uma espécie de prisão domiciliar, com o objetivo fundamentar de tratamento médico. E ele espera o deferimento do seu pedido.
A esposa, Magaly Broche de la Cruz, 35 anos de idade, expõe: "meu esposo está condenado a 20 anos de prisão e a sua família a loucura." - O movimento cubano "Reflexão", organização defensora das liberdades do homem, na Província de Sancti Spiritus, está circulando um documento em que ela acusa as autoridades da prisão onde se encontra Linardo, de violar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, na pessoa do "prisioneiro de consciência" por promover a democracia na Ilha.
Alimentação reduzida, em muitos casos, uma sopa de soja com ervilhas, verduras, legumes e frutas, quando chegam na prisão. Frango uma vez ao mês. Água contaminada. Não precisa dizer mais nada a respeito. Condenação em 20 anos, sem redução. Tem 43 anos de idade. Muito doente. É lhe negado a denominada "licença" para tratamento de saúde. Casado, a esposa com 35 anos, um filho de 6 anos, com esperança de voltar a encontrar o pai. Nem pode confirmar que é um maçom. É perigoso. O que resta a esse homem?

E nós, aqui no Brasil, estamos cansados de ver jovens usando camisas e camisetas com a estampa de Che Guevara. Algumas delas ainda trazem a inscrição "Che vive!".

Tudo isso é um exagero! Não é bem assim. Isso é propaganda contra revolucionária. Por correio eletrônico me disseram Roberto Carlos Andino, nascido na Província de Granma, que estuda o primeiro dos cinco anos de Informática, na Universidade de Havana, bem como, Raisa Lobo, comunista revolucionária, mas não inscrita no partido , 37 anos, dois filhos estudando em escolas boas e limpas na Província de Guatánamo, onde trabalha onde é editora do "Venceremos".
FILHAS DA ACÁCIA
A Instituição Maçônica sempre tem se preocupado pela mulher, por considerar que a família e a casa são as bases fundamentais de toda nação que aspire seriamente um lugar entre os países civilizados e de fundo social e filosófico.

Transcorria a década dos anos de 1930, quando O Irmão Gabriel Garcia Galán, de larga e brilhante trajetória maçônica, sonhou em incorporar a mulher à obra maçônica do homem, e uma vez convencido do valor da sua ideia incansável, lutou até fazê-la realidade. Preparou uma moção sobre seu projeto, que era o de criar uma Instituição Paramaçônica constituída exclusivamente por mulheres e totalmente autônoma, baseada nos preciosos postulados da Maçonaria Universal, porém, com regras e liturgias próprias. E depois de muito estudar, apresentou a sua proposição na Sessão Semestral da Grande Loja de Cuba do ano de 1936, que foi aceita por maioria.

Para sua bela obra o fundador havia buscado um nome simbólico: "Hijas de la Acácia". Escolheu-se o dia 21 de março, domingo, efeméride gloriosa do natalício do notável maçom mexicano, o Irmão Benito Juarez, o benemérito das Américas, para fundar essa associação. Às 5 da tarde, na "Catedral Escocesa" da cidade de Havana, sob a proteção de quase todo o Supremo Conselho do Grau 33 para a República de Cuba, nasceu a "Hijas de la Acácia", sob forte emoção dos presentes, com um grupo de 43 mulheres cheias de entusiasmo e esperanças.

Com o decorrer dos anos, esta associação teve altos e baixos, passou por anos críticos, abateu colunas, e se produziu um total distanciamento de seus propósitos iniciais. Queda do ditador Baptista, Revolução Cubana, transições governamentais e políticas, enfim, tudo contribuiu para o abatimento dos propósitos das "Hijas de la Acácia".

Em 1995 começa-se a ver um renascer nesta Instituição feminina com um incremento de iniciações de mulheres jovenbs, que em sua maioria são profissionais, cujo entusiasmo, unido à experiência das Irmãs mais velhas, dão novas forças à Instituição. E assim a "Hija de las Acácia” retornou e continua os seus trabalhos. Em março ocupava o cargo de presidenta dessa Instituição a Honorável Irmã Doutora Mirta López Almiral. -Mas, tudo sob rígido controle do órgão fiscalizador do partido comunista cubano, e também, cópias de suas atas devem ser entregues ao partido, sob pena de violar determinações do governo.

A MULHER DE CASTRO
Todos gravitam em torno da vida particular e familiar do ditador Fidel Castro, o qual sempre manteve em segredo. Os cubanos exilados, as maiorias em Miami/FL, através de Associações organizadas, expõem o que conseguiram descobrir, nos últimos anos. A mulher com a qual Fidel Castro se casou em 1980 e que habitualmente se move à sombra do comandante cubano, é Dália Soto Del Valle, e é a mãe de cinco dos oito filhos. Conseguir captar a imagem da "primeira dama" de Cuba, sobretudo poder publicá-la, é uma missão difícil. Quando se fala com cubanos ou estrangeiros residentes na Ilha, sobre ávida privada de Castro, até as vozes mais estridentes se transformam em sussurro. Os gestos também se transformam. Os olhos se voltam para os lados, atrás, para baixo e para cima. Pensam, pode ser um agente dos serviços secretos cubanos. A paranóia se faz mais evidente e dispara os alarmes quando se pretende encontrar uma foto da esposa do líder revolucionário. A autocensura na Ilha é altamente contagiosa.

Chama-se Dália Soto Del Valle. Ruiva de olhos verdes, com aproximadamente 60 anos de idade, e suas fotos, várias delas, repousam desde meses, nos arquivos de alguns fotógrafos. Têm sido escondidas debaixo de um silêncio amedrontado, como se fossem imagens de ogivas nucleares trasladadas a Cuba desde a Coréia através de um túnel subterrâneo. Todavia, atualmente, ela tem aparecido. Várias pessoas que asseguraram conhecê-la, têm identificado as fotos, com a condição de que seus nomes fiquem no anonimato.

Em Cuba obter a versão oficial de muitos assuntos é complicado. A dificuldade foi encontrada em obter respostas a perguntas dirigidas a Roberto Carlos Andino e Raisa Lobo, ambos citados acima. A maior parte dos dirigentes e funcionários evita dar uma confirmação à imprensa se não estão devidamente autorizados "desde acima". Deste modo, um fato é oficial quando Castro cita em seus discursos ou se aparece em um editorial do jornal Granma, órgão oficial do partido comunista cubano.

Também a palavra de um ministro, em uma conferência de imprensa citada pelo aparato do governo, pode dar certificação oficial a um tema. Porém, aceitar ou negar a identidade da esposa do presidente é algo que somente ele pode fazer. Nenhuma outra pessoa com responsabilidade no governo vai fazê-lo se não estiver devidamente autorizado diretamente por Castro. Durante seus quase 46 anos de governo, Fidel Castro, que completa 77 anos em agosto, tem marcado uma inflexível e opaca separação entre sua vida pública e sua privacidade.

A segurança de sua família, diz-se, justifica esta postura, em face à quase 600 tentativas de atentado contra a sua pessoa, comenta-se, organizados por grupos radicais do exílio e pela CIA, e também, o desejo de conservar um espaço para sua liberdade individual.

Por essas razões, e alguns outros motivos, que Fidel Castro nunca se tem mostrado publicamente junto a sua esposa e nem a imprensa local tem difundido fotos ou comentários sobre seu matrimônio e seus filhos. A maior parte dos cubanos pouco ou nada conhece sobre a vida privada de Fidel, nem manifestam um sobressalente interesse em saber. Porém, nos últimos meses se tem percebido uma discreta mudança em torno da imagem pública do presidente cubano. Dália Soto Del Valle tem estado presente durante este último ano em uns cinco atos oficiais liderados pelo pai de seus filhos.

Nunca junto a seu esposo, porém, próximo a ele. Na última ocasião, desfilou na quarta fila da gigantesca marcha que aconteceu na avenida beira-mar de Havana (el malecón habanero), frente ao Escritório de Interesses de Washinghton, em 26 de julho de 2004. Levava um gorro para se proteger do sol, vestia camiseta verde, e aos fotógrafos que se aproximaram, mostrou estar alegre, permitindo um sorriso.

Em fevereiro deste ano, durante a celebração anual do Festival Del Habano (como se fosse um festival do charuto), na Tropicana (local de shows típicos cubanos para estrangeiros, de alto luxo), Dália Soto Del Valle estava sentada em uma das mesas, com seu filho Alejandro, e uma amiga dele. Castro, a sua maneira, está revelando o mistério que rodeia sua vida familiar. Ele sabe, porque conhece perfeitamente a sociedade cubana, que a assistência reiterada de sua esposa a recentes atos oficiais vai ser um fato conhecido e comentado. Dia 13 de agosto é data do cumprimento dos seus 77 anos de idade e é muito lógico que tenha interesse em ir descobrindo seu perfil mais desconhecido: o do homem que tem passado a vida postergada atrás de sua avassaladora personalidade política.

Fidel Castro e Dália Soto Del Valle, segundo afirmam fontes até duvidosas, ou que não querem se identificar, se conheceram durante a campanha de alfabetização no ano de 1961, e desde então tiveram a ter uma relação de casal. Têm cinco filhos homens e seus nomes começam todos com a letra A: Aléxis, Alex, Alejandro, Antonio e Angel. A reiteração da letra A pode ser explicado, porque Castro se chama Fidel Alejandro, seu pai era Angel Castro, e porque o líder cubano é um confesso admirador de Alexandre o Magno. Têm outros três filhos nascidos na década de 1950, muito antes do triunfo da Revolução. São eles: Fidel (Fidelito) Castro Diaz Balart, filho do matrimônio com Mirta Dias Balart, Jorge Angel Castro e Alina Fernandez, esta última radicada em Miami. Os dois últimos nasceram de diferentes relações extramatrimoniais.

Durante muitos anos, Castro teve aproximadamente casos amorosos com mais de dez mulheres, pelo que se tem conhecimento. Conta-se que até teve relação amorosa com Célia Sánchez, sua secretária desde os tempos da Revolução, a única do partido que levantava a voz para Castro. Célia morreu de um câncer pulmonar em 1979. Somente depois, em 1980, Fidel Castro legalizou seu casamento com Dália Soto Del Valle. Célia, em seu governo revolucionário, também ocupou o cargo de secretária executiva do Conselho de Ministros e era membro do Comitê Central do Partido Comunista Cubano.

CURIOSIDADES SOBRE CUBA
Diversos contatos proporcionaram uma série de informações estranhas e curiosas sobre o comportamento do povo cubano, suas dificuldades, restrições e proibições, tudo enviado através de correio eletrônico. Roberto Simeon, secretário do PSRDC (partido clandestino no exílio/Miami-FL) conta, sempre em resumo, as suas opiniões. Em Cuba não existe nenhuma estátua pública de Fidel Castro e não conhecemos que tenha ruas com seu nome (não se dá nome de pessoas ainda vivas às ruas e nem se edificam estátuas). É certo que todos os meios de informação massiva estão controlados pelo partido-governo.

Tem supermercados para turistas, embora simples, e tem mercados populares de acesso ao público, onde não têm quase nada para vender e comprar. A maior escassez é a carne, quase impossível de encontrar para tentar comprar. Os cubanos não podem entrar em áreas restringidas aos turistas, incluindo todas, também as praias. A Internet está restringida por duas razões fundamentais: o custo do serviço é alto e inexiste equipamento, depois, por razões políticas. Alguns têm acesso a Internet.

Carlos Carralero, presidente da Organização Unione per la Liberta a Cuba, desde Roma/Itália, muito livremente comenta sobre Cuba.
O Comitê de Defesa da Revolução ou o Comitê de Defesa Nacional (é um escritório que existe em cada quadra da cidade, comandado por um revolucionário, que tudo vê, anota, registra o que acontece na quadra; é um espião do partido comunista). Está em cada quadra. Num bairro podem ter diversos Comitês. Eles te controlam em tudo. Quem não faz parte do partido e não está registrado no Comitê como colaborador, é mais visado, e até pode ser perseguido sob o manto da desconfiança. O cubano come o que lhe chega no mês.
Aproximadamente, a cota é 3 kg de arroz, 3 kg de açúcar, cerca de 100 gramas de café  e Cuba é um produtor de café!), 300 gramas de feijão, azeite (quando chega e é meia garrafa para cada família), verdura e legumes, quando chegam, a cota é de 1 kg, o mesmo acontecendo com a batata. Quando chega, digo, porque não é sistemática a distribuição. As crianças, até os sete anos, têm o direito a l litro de leite ao dia. Carne, somente de frango, uma vez ao mês, cerca de meio-quilo.

Tudo isso é referente há um mês, anotado no livro de distribuição de alimentos. Se o cubano tem parente no exterior e se esse parente manda comida, a situação melhora para o núcleo familiar. Em Cuba quase todos roubam comida para sobreviver. Se um camponês tem sua vaca acidentada e a mata, distribuindo a carne aos parentes, a pena será de 3 a 5 anos de prisão. A prostituição está solta, como se fosse a Tailândia. Meninas de 12 anos se prostituem, para comer, ou para ter uma calça jeans. É um verdadeiro drama nacional.

Daniel Pedreira, da organização Jovenes por uma Cuba Libre, desde os USA, livremente escreve.
O cubano não pode entrar em lojas destinadas a turistas, nem em hotéis ou praias exclusivas. Em Cuba existe uma espécie de apartheid, onde o cidadão cubano não pode desfrutar dos mesmos benefícios que podem ter os turistas. A comida em Cuba está racionada através das chamadas "libretas"! de racionamento.
O racionamento não é igual para todos, já que os funcionários do governo têm acesso à comida que o resto da população não pode comer. Em Cuba, como em todos os países, tem o mercado negro. As pessoas com abundantes alimentos ou outros produtos, vendem ou intercambiam por outros produtos. E graças a este sistema de mercado negro o povo cubano pode encontrar algo mais para comprar e sobreviver.
Em Cuba o bohio é uma casa onde vivem os camponeses (los campesinos). Los bohios, em realidade, eram as casas dos indígenas cubanos e logo os camponeses fizeram seus próprios bohios. O que mais parece uma favela, como no Brasil, em Cuba são um bairro de llega y pon, porque são lugares ocupados indevidamente por pessoas que chegam de todas as partes. Também existem as chamadas cuarterias ou solares, que são ex-mansões divididas e subdivididas onde vivem muitas pessoas, em condições de aperto, sem higiene, e essas casas não recebem manutenção há muitos anos.
Para o cubano é muito difícil comprar qualquer tipo de medicamento. Os turistas podem comprar. O que tem para vender são caros e o povo cubano não tem dinheiro para comprar. Por isso, os exilados cubanos, parentes ou amigos, mandam os remédios que eles necessitam.
Marisol Toraño, diretora da organização M.A.R. por Cuba, desde Miami/FL, responde textualmente a diversas perguntas formuladas.
Estimado Aldo.Através de toda a Ilha de Cuba o povo cubano está submetido à imagem do ditador Castro, às palavras, aos lemas, às diretrizes. Toda a informação pública, assim como os meios de imprensa, são controlados pelo Estado, toda a informação que se submete al povo é oficialista.

Qualquer pessoa que queira expressar-se livremente deve ter muito cuidado, pois pode ser preso e condenado há muitos anos. O povo cubano (repete os que acima já mencionaram) tem que viver pendente a uma tarjeta de racionamento de comida. Medicamentos somente para a elite e turistas. Para o cubano que tiver qualquer dor abaixo da cintura, se não puder comprar o remédio, tem que se contentar com um chá de rícino. Turistas vêm a Cuba para praticar a prostituição infantil e causar dor às famílias cubanas. Existe uma espécie de apartheid em Cuba, já que o cubano não pode freqüentar determinados lugares, pois são locais especiais e destinados à elite e aos turistas. E se lá for, será preso. Opinar, nem pensar. As penas são pesadas. Por exemplo, transmitir um fax sem autorização, e se for com texto contra-revolucionário, pior ainda, escrever um artigo independente, expressar uma opinião pela Internet que seja contrária ao partido e governo, ou qualquer outra coisa dessas que em todo o país livre e civilizado são direitos inalienáveis de seus cidadãos, pode estar certo que terá um julgamento sumário, para depois, cumprir uma pena que   pode variar de 5 a 28 anos.
Miguel Angel Y Móron, colaborador da "Presslingua", organização de divulgação de exilados cubanos, atualmente vivendo no México, graduado em História e Ciências Sociais pela Universidade de Havana, esclarece mais sobre o tema.

Sabias que para comprar um par de sapatos, dos mais baratos, um engenheiro necessita em Cuba do salário de um mês? Que um televisor custa ao engenheiro 15 meses de salário? Que só tem direito e pode beber leite até os 7 anos de idade? Que o pagamento mensal (salário) de um trabalhador somente dá para comprar 1,5 kg de carne?
Os cubanos não comem direito. Não diria que a maioria passa fome, apesar da escassez. Comem, mas não é o suficiente. Cada família tem uma caderneta onde são anotados os alimentos que ela pode consumir bem como a quantidade deles. Cada cubano tem direito a um ovo por mês, por exemplo. Por isso, rouba-se muito e mente-se muito.
O regime de Fidel é o regime da mentira. Sem ela, torna-se impossível sobreviver. Quanto ao sistema da saúde pública, os hospitais funcionam precariamente e os médicos passam fome. É comum vê-los chegar ao trabalho de bicicleta sem café da manhã, muito abatido. Não sei como conseguem trabalhar.
Apesar da explosão de negócios no setor turismo, depois da crise econômica de meados dos anos 90, a vida para a maioria dos cubanos continua difícil. As porções de alimentos distribuídas mensalmente duram apenas duas semanas, o fornecimento de água e eletricidade é precário, e o salário pago pelo Estado é muito baixo. O presidente Castro foi recentemente condenado pela comunidade internacional, em março de 2003, 75 dissidentes políticos, depois de um aumento de apoio por parte dos Estados Unidos e seus oponentes (a condenação desses 75 "presos de consciência" está acima comentada).
Você sabia? Você sabia que em Cuba a libreta de racionamento é calculada para 1.800 calorias, e que muitos produtos da libreta são puras fantasias e outros dependem de safra? Há 4 anos a libreta de racionamento era de 1.600 calorias, e houve uma epidemia de doenças mentais e crianças nascidas defeituosas, e que Fidel culpou a CIA de uma possível guerra biológica, e que a OMS (Organização Mundial de Saúde) detectou que era um problema de avitaminoses, por falta de vitaminas e proteínas no racionamento, e a OMS enviou cápsulas multivitamínicas à Cuba e o racionamento teve que aumentar para 1.800 calorias a libreta.

Você sabia que um camponês que sacrifique uma de suas vacas, bezerro ou boi para alimentar sua família, ou vender a carne, vai preso por 5 anos? Em Cuba não se consegue, nem está incluídos na libreta de racionamento, o papel higiênico, sabonetes, absorventes higiênicos e leite para adultos, entre outras coisas. O absorvente higiênico é substituído por algodão, no mercado negro, encontra nas ruas, vendido por senhoras de idade a quem interessar esse conforto íntimo feminino. Continuando, você sabia que em Cuba está proibido ao cubano o acesso à Internet, que é delito que se castiga com prisão ler algo que o regime não permita, escutar rádio e ver televisão estrangeira, e que é delito opinar livremente, que os funcionários do Comitê de Defesa, que funciona em cada quarteirão, levam um registro das atividades de todos os vizinhos e que você e sua família ver-se-iam muito mal se considerarem que vocês são suspeitos de não apoiar o sistema?

As tubulações de água estão vencidas e descompostas e mais de 50% das residências não recebem água encanada, e a água, quando chega, é só por horas, e os caminhões pipa só aparecem uma vez por semana para que as famílias encham seus tonéis. A eletricidade só chega por horas, aonde chega, e que os apagões são constantes todos os dias, danificando os poucos aparelhos eletrodomésticos que ainda existem. Sabia você que as jineteras, prostitutas cubanas, são o mais moderno exemplo da nova moral revolucionária.
CONCLUSÃO

Finalizando, Cuba é o último reduto de um sistema que foi derrubado a patadas pelo povo nos países da Europa Oriental, e que os habitantes desses países consideraram que aquilo foi um pesadelo que não querem recordar jamais, e que os Partidos Comunistas envergonhados e desprezados mudaram de nome para enganar com outra máscara.

É isto que você quer para o seu país?


Aldo César Zappelini,
M.'.M.'. - Loja Solidariedade 28, Cidade de Florianópolis / Brasil.



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