Os seres humanos, a
cada nova vida na terra, devem passar por cinco degraus evolutivos. No total
são nove degraus, isto porque, os outros quatro se dão em plano mais elevados,
mas os cincos primeiros, já nos dão a libertação da limitação da carne, sendo
o primeiro degrau alcançado na hora do nascimento.
O segundo
degrau, é alcançado, quando da necessidade de religião, de encontrar um meio de
religar ao Pai Criador, da necessidade de devoção ou de muletas propriamente
ditas, a necessidade de pastores, padres, gurus, guias que falem por ti ao pai,
ou que sejam condutores de vossa vida, tendo o poder de determinar o que é
pecado e perdoa-lo se assim necessário, ungido por vós, como legitimo
representante da palavra de Deus na Terra, é a época do espelhismo, onde tendes
a necessidade de te agrupar a outros seres que contigo partilhem da mesma
conduta, é a época de provares através da dedicação e devoção que és um ser de
crédito e altruísta, é a época de aceitar a existência de teu espírito e tentar
compreender os desígnios da vida e da morte física.
O terceiro
degrau é alcançado, quando sozinhos buscamos as respostas ao nosso
passado, quando as coisas materiais e a própria vida física, já não são mais
atraentes, onde buscamos através de conhecimentos internos as nossas respostas,
é o momento onde nossas ações e condutas estão no coração, é quando buscamos uma
integração maior com o plano espiritual, é momento da transfiguração, mudança
de conduta, de postura, de conceitos, é momento da escolha da direção a ser
tomada, é o momento do perdão, é o reconhecimento da Divina Presença.
Normalmente, os
três primeiros degraus, se relacionam entre si, isto é, podemos nós encontrar
trabalhando nos três ao mesmo tempo, alternando com isso, o momento de
evolução.
O quarto
degrau é o momento da renuncia, do sacrifício e da crucificação, que é
amenizada pela harmonia interna e externa, é um momento único, de Luz, é o
contato com o reino elemental, é a neutralidade conquistada, é a separação, o
conhecimento de dois mundos, de duas vidas, a física e a espiritual, é o
controle do ego, é a libertação do mundo físico como matéria, é o
reconhecimento do corpo físico, como um transporte para o arauto, é momento,
onde não existe arma física, mental ou psicológica capaz de atingi-lo.
O quinto
degrau é o momento da Fênix, da revelação de seu destino, do surgimento do
novo, a preparação da queda do véu de maia, a abertura do olho que tudo vê, é à
vontade da liberdade, é contato com o mundo angelical, é o uso do mundo
elemental a seu serviço, é a libertação do ego, é a Opulência Divina, como
supridora do mundo físico, é o poder do verbo e do poder mental, é o amor
incondicional atuando em tudo e em todos, é à vontade de ascender, de
ascensionar.
Ao entrar no quinto
degrau, ascensionado estás, mas, caberá a vós decidir, como um ser desperto, se
irás continuar sua vida na terra, ou seguir a sua evolução em planos mais
elevados, se decidir por planos mais elevados, pronto para passagem vós
estarás, sendo que para muitos a entrada do quinto degrau só se dá na passagem
do mundo físico para o espiritual, se decidires ficar e trabalhar por vossos irmãos,
junto com a Fraternidade Branca, neste caso, somente neste caso, poderás ainda
nesta vida física, subir o sexto e o sétimo degraus da evolução, ficando dois
degraus para serem percorridos em planos mais elevados, se alcançares o sexto
degrau, ao entrar no sétimo, não mais necessidade da morte física terás para
alcançar o plano espiritual. Não é preciso morrer para ascensionar. Quanto ao
grau de mestre, só poderá ser atingido, por aqueles seres que completarem o
quinto degrau, em vida física, sendo o nome correto de mestre discípulo.
Uma vez
ascensionado em vida física e utilizando-se de sua Capacidade Divina de
escolha, decidir o irmão ascensionado continuar no mundo físico em prol de seus
irmãos e de sua evolução rumo ao sexto degrau, logo que completar o
quinto degrau, é defrontado com o momento da Decisão, de confirmar seu trabalho
do quinto degrau, é chegado o momento da fixação em um objetivo maior, da
criatividade, da cooperação evolutiva junto a outros irmãos, é o controle total
de seu corpo físico e dos reinos existentes, ao termino do sexto raio o mestre
discípulo se torna um mestre chohan.
O momento do sétimo
degrau, é a ressurreição total e plena, é o eterno em vida, é amor e sabedoria,
atraindo para junto de si todos os seres que luz desejam, é momento do momento,
é quando o mestre se torna um manú (1º raio), ou um bodisattva (2º raio), ou um
maha-chohan (3º raio).
Antes de
terminarmos, gostaria de esclarecer que o primeiro degrau, iniciado no
nascimento físico, infelizmente, não é transposto por boa parte da população
física da Terra, este é o momento do começo, do mundo físico, das relações, do
descobrimento, da sexualidade, das conquistas do materialismo ou da matéria
como fonte da vida, é necessário ao estudante iniciado, auto avaliar-se nós
três primeiros degraus, já que eles podem se cruzar entre si, e a partir daí,
começar o trabalho de esclarecimento e religação ao cosmos, e nunca vós
esqueceis destas palavras de Luz, é dando que se recebe, é perdoando que se é
perdoado e é morrendo que se vive para a vida eterna, este é o único caminho
que leva ao Pai Criador, o Amor Incondicional, tenha fé amado irmão, todos são
filhos do mesmo pai, mais do que isso, são parte dele e ele de todos.
Autor Desconhecido
Tenho procurado por anos a verdade, bibliotecas sitios igrejas. Vi neste texto um pouco do que tenho feito, parece que estou no quarto degrau e ele não acaba nunca. Um abraço Irmão.
ResponderExcluir