Queridos Irmãos,
A humanidade sempre
foi repleta de desencontros.
A vaidade
dexarcebada do Ser Humano sempre levou e ainda têm levado homens e mulheres a
buscarem, em primeiro lugar,
as conquistas pessoais,
em detrimento do bem comum,
pois a estes os
que verdadeiramente importa são as
honrarias e o poder, custe
o que custar - perderíamos horas citando exemplos.
Quantas divisões, quantas separações, quantas dispersões em nome de um
poder sem limites.
Infelizmente poucos são aqueles que se dispõe a somar. Preferem, sempre, dividir
em prol de um espúrio e nefasto projeto
de dominação pessoal.
Em nosso
meio não tem sido muito diferente. Quantos que da boca para fora se
dizem Irmãos fraternos,
mas, agindo na obscuridade, articulam a divisão e o enfraquecimento de sonhos,
de ideias, de projetos e de realizações. Quantos se oferecem, antecipando fatos, para a ocupação de cargos, seja em Loja,
seja na própria Potência a que pertencem.
Meus caros é
muito fácil dividir,
dispersar esforços e desagregar pessoas, tirando do foco uma Instituição, mesmo
sendo ela tão consolidada como a nossa Sublime Ordem.
A ânsia
pelo poder, a obsessão por
cargos e o desejo de aparecer fazem
com que Irmãos deixem-se levar pela vaidade e pela soberba, passando por cima de princípios e colocando em risco projetos bem embasados e
estruturados - é o eterno recomeço das coisas, como acontece frequentemente
no mundo da política profana.
Como acontece todos os dias em nosso amado Brasil.
A Maçonaria espera
que tenhamos a vontade e a disposição para somarmos
forças em prol de um projeto
maior e que agregue
valor à vida e ao caminhar maçônico, possibilitando o crescimento e o fortalecimento de nossas
bases, de nossas relações internas e externas e, sobretudo, de nossa
estrutura humana e social.
É por isso que vejo com muita tristeza, fatos que apontam para um rumo
diferente, na medida em que falta
paciência, prudência,
serenidade e, em especial, discernimento acerca do que venha ser o papel de um Maçom na busca da construção
e fortalecimento de relações
sinceras, leais e éticas.
Não podemos agir
pautados no interesse pessoal.
Isso é jogar na vala comum os Sãos
Princípios que norteiam a vida maçônica. Não é isso que a Maçonaria espera de nós, muito
pelo contrário, ela espera que sejamos
leais a um Jur.'. Sagr.'. e Solene que um dia livremente
prestamos diante de nós mesmos,
de outros homens e sob a Vigilância Divina do Grande Arquiteto do Universo -
a consciência de quem for perjuro será
o juiz que atormentará a sua mente, o seu coração e a sua alma, até
que o tempo que lhe foi concedido para refletir e crescer, esteja esgotado.
A Maçonaria chora
quando um filho seu, em nome da
vaidade e do poder, tenta desagregar um
trabalho que vem sendo realizados com dedicação e zelo. Em especial quando esse trabalho
começa a agregar valor às
atividades das Lojas e de todos os entes que as cercam,
inclusive os familiares dos
Obreiros que delas fazem parte.
Precisamos atender
a todos com presteza, carinho e
consideração, não medindo esforços para darmos o melhor de nós, prol de
causas justas e perfeitas.
Meus Estimados e Amados Irmãos, a Maçonaria espera que sejamos MAÇONS. E, Maçom é aquele que procura, sempre, somar em prol do bem comum,
de forma serena, prudente e harmoniosa.
É nessa Maçonaria que esse Irmão que vos escreve acredita, e essa a Maçonaria que eu pratico, defendo e prego.
Um Tríplice e Fraternal Abraço,
Leonel Ricardo de Andrade
Grande Segundo Vigilante
da GLMMG Uberlândia - MG,
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