Por vezes perguntamos. O que tem levado tantos homens, no
mundo inteiro, a abraçar esta Instituição, seguir e difundir seus princípios?
Acreditamos que o motivo fundamental é porque confiamos nos
princípios sobre os quais ela foi construída: “Liberdade, Igualdade e
Fraternidade”. Crer nos ideais de buscar a perfeição e praticar a beneficência.
Aperfeiçoar-se e servir.
Há a lição da irmandade. O sagrado sentimento de união
entre os Irmãos, que nos traz a cada sessão e nos faz permanecer num fraterno e
imorredouro abraço.
Homens de bons propósitos, perseguindo, incansavelmente, a
perfeição. Homens preocupados em ser, em transcender, num preito à
espiritualidade e a crença no que é bom e justo. Pregam o dever e o trabalho.
Dedicam especial atenção à manutenção da família, ao bem estar da sociedade, à
defesa da Pátria e o culto ao Grande Arquiteto do Universo.
Temos perfeita consciência de nosso papel social e da
importante parcela de responsabilidade na missão de transformar o mundo,
modificando, aprimorando as coisas que nos cercam.
Porque o dia 20 de agosto é
considerado o Dia do Maçom no Brasil?
“Em setembro de 1918, o Irmão Antenor de Campos Moura,
então Venerável da Loja “Fraternidade de Santos”, propunha ao Grande Oriente do
Brasil a instituição do “Dia do Maçom”, que seria comemorado não só como um dia
de festa, mas também como um dia de beneficência e de caridade.
Na data fixada, as Lojas de todo o Brasil deveriam realizar
uma sessão que fosse Econômica, ou Magna de Iniciação, ou branca; não deveria
ser exigido que se cumprisse um programa arcaico e muitas vezes despido de
interesse.
Cada Loja que fizesse uma reunião como bem entendesse.
Qualquer data poderia ser para o “Dia do Maçom”; a data poderia ser aquela em
que esse projeto fosse aprovado.”
Posteriormente foi fixada a data de 20 de agosto, sendo
aceita e comemorada por todos.
A explicação para a determinação do dia 20 de agosto
baseou-se na histórica Sessão conjunta das Lojas “Comércio e Artes” e “União e
Tranquilidade”, no Rio de Janeiro, onde o Ir∴ Gonçalves Ledo
pronunciara um discurso inflamado, fazendo sentir a necessidade de proclamar-se
a Independência do Brasil, cuja proposição foi aprovada pelos presentes e
registrada em ata no 20º dia do 6º mês maçônico do Ano da Verdadeira Luz de
5822, interpretado como se fosse o dia 20 de agosto.
Na realidade, autores referem um erro histórico, dada a
utilização equivocada do calendário gregoriano, ao invés do calendário
equinocial, utilizado para o registro da sessão, onde o ano se inicia no dia 21
de março, que leva a reunião para o dia 09 de setembro.
O que isso tem haver com a nossa
Independência em 7 de setembro?
O 20 DE AGOSTO, DIA DO MAÇOM, foi
escolhido, porque nessa data, que realmente a nação se tornou independente, por
força e decisão da maçonaria.
E é uma efeméride nacional consagrada e, como tal, deve ser
comemorada com toda pompa, pois a Maçonaria em muito contribuiu para a efetiva
emancipação político-social do Brasil e os Maçons de um modo geral devem
reverenciar seus membros responsáveis pelas ideias e as efetivas ações, mas
sempre sabedores da verdade histórica.
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Esta data consta do art.179 da Constituição do Grande Oriente do Brasil e do
art. 275 do Regulamento, ordenando a comemoração da data no dia 20 de agosto.
Desde 1923,
encontra-se na BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO,
a Certidão das Atas do Grande Oriente do Brasil, de 1822, com o título
DOCUMENTOS PARA A HISTÓRIA DA INDEPENDÊNCIA, VOLUME I, LISBOA – RIO DE JANEIRO,
1923 – A MAÇONARIA E A INDEPENDÊNCIA.
Neste documento, grafa quando se refere à “Ata da Sessão de
20 do 6º mês Ano 1822”, a data correspondente no calendário Gregoriano como “(9
de setembro)”.
Em 20 de agosto de 1822, foi convocada uma
reunião extraordinária do Grande Oriente
do Brasil por Joaquim
Gonçalves Lêdo, em face da ausência de José Bonifácio, Grão-Mestre que se
encontrava viajando. Gonçalves Ledo seu substituto hierárquico na maçonaria
brasileira, profere um eloquente discurso, na ARLS Arte e Comércio em 20 de Agosto,
onde era 1º Grande Vigilante. Expondo aos maçons presentes à necessidade de ser
imediatamente proclamada a Independência do Brasil.
Por causa do discurso proferido, a proposta foi votada e
aprovada por todos os presentes.
A cópia da ata dessa reunião foi encaminhada imediatamente
a D. Pedro I que se encontrava também viajando e, recebeu tal
decisão às margens do riacho do Ipiranga em 7 de setembro, ocasião que o
Imperador proclamou a Independência do Brasil por encontrar respaldo e mesmo
determinação da maçonaria brasileira.
De qualquer maneira, vamos comemorar.
Foi também instituído, em 1994, nos Estados Unidos, o DIA
INTERNACIONAL DO MAÇOM, comemorado em 22 de fevereiro, data de nascimento
de GEORGE
WASHINGTON, o artífice principal da independência daquele país.