Existem pessoas que têm razões para se oporem à Maçonaria.
Todos os que defendem princípios contrários aos princípios maçônicos são
adversários da maçonaria. Entre tais destacamos: Os Papas da Igreja Romana, os
sectários contrários ao livre arbítrio, os totalitários (nazistas, comunistas,
membros da TFP e outros); os fanáticos e muitos outros.
A perseguição aos Maçons, devido aos princípios que
defendem, é antiga. O primeiro documento encontrado combatendo a Maçonaria é uma
Capitular de Carlos Magno do ano de 779, proibindo a reunião de Guíldas. As
autoridades laicas alegavam que os associados se reuniam em banquetes
periódicos a fim de se entregarem ao vício da embriaguez, e as autoridades
eclesiásticas afirmavam que a perseguição que moviam contra as Guildas era por
causa do juramento. Diziam-se preocupadas pela salvação da alma do jurador no
caso dele perjurar-se.
Na realidade, tentavam com semelhantes pretextos
especiosos, impedir o funcionamento das Gui1das temidas politicamente.
A perseguição dos Papas da Igreja Romana contra a Maçonaria
começou pela edição da Bula “II Eminenti”, em 28 de abril de 1738, por Clemente
XII e até 1907 seguiram-se mais 25 documentos entre “Bulas”, “Encíclicas” e
outros, de ataque à Maçonaria.
Em 18/05/1751, o papa Bento XIV publicou a Bula “Providas”,
onde, referindo-se à “II Eminenti”, declarou: “Finalmente, entre as causas mais
graves das supraditas proibições e ordenações enunciadas na constituição acima
inserida a primeira é: Que nas sociedades e assembléias secretas, estão
filiados indistintamente homens de todos os credos; daí ser evidente a
resultante de um.grande perigo para a pureza da religião Católica.”
Seguem-se mais cinco causas; proclamando-se contra a
obrigação do segredo, a forma de compromisso, a liberdade de reunião e outras.
Conclama os Bispos, Superiores, Prelados e Ordinários, a não deixarem de
solicitar o poder secular, para a execução das referidas regras.
Foi assim decretada a “Inquisição” contra os Maçons, pela
oposição papal à Instituição, com as conseqüências que a história amplamente
registra. Outros cristãos têm se manifestado contra a Maçonaria; os
Neopentecostais, os Fundamentalistas modernos os Cismáticos e outros.
É interessante notar que as causas de oposição dos modernos
adversários dos maçons são muito antigas, são as mesmas utilizadas pelos papas
na antiguidade.
Entre os cismáticos devemos destacar o Ex. Ministro
presbiteriano Eduardo Carlos Pereira, que no início do século, com a oposição
aos Maçons dentro da Igreja Presbiteriana, conseguiu separar-se com seus
seguidores estabelecendo a Igreja Presbiteriana Independente. O tema tem sido
tratado em muitas Igrejas, sempre visando provar que a Maçonaria é Seita ou
Religião, para poderem assim combatê-la com facilidade no meio Cristão. O maçom
Rev. “Presbiteriano Jorge Buarque Lyra, respondeu à altura as questões postas
por Eduardo Pereira”.
UM CONFLITO DO
PASSADO!
A Maçonaria e a Igreja
Católica
O célebre conflito entre igreja católica e a maçonaria parece acontecer desde antes da criação da Grande Loja de Londres em 1717, surgida quando quatro lojas que usavam como nome distintivo os nomes das tabernas nas quais se reuniam (“the goose and gridiron” – o ganso e a grelha, “the apple tree”- a macieira ,”the crown”- a coroa e the “rummer and grapes”- o copo e as uvas) se agruparam e constituíram a primeira obediência maçônica do mundo.É conhecida ainda no século XVII uma condenação por parte da faculdade de teologia da Sorbonne, contra algumas associações de operários (período ainda operativo) em 14 de março de 1655, por estes jurarem sobre os evangelhos jamais revelar a ninguém o que viam ou faziam.Por ser ainda no período operativo, esta condenação não faz parte do histórico de condenações da ordem propriamente dita.
O célebre conflito entre igreja católica e a maçonaria parece acontecer desde antes da criação da Grande Loja de Londres em 1717, surgida quando quatro lojas que usavam como nome distintivo os nomes das tabernas nas quais se reuniam (“the goose and gridiron” – o ganso e a grelha, “the apple tree”- a macieira ,”the crown”- a coroa e the “rummer and grapes”- o copo e as uvas) se agruparam e constituíram a primeira obediência maçônica do mundo.É conhecida ainda no século XVII uma condenação por parte da faculdade de teologia da Sorbonne, contra algumas associações de operários (período ainda operativo) em 14 de março de 1655, por estes jurarem sobre os evangelhos jamais revelar a ninguém o que viam ou faziam.Por ser ainda no período operativo, esta condenação não faz parte do histórico de condenações da ordem propriamente dita.
O primeiro papa que condenou diretamente a Maçonaria foi
Clemente XII em 1738, através da bula “In Eminenti”, seguido por Bento XIV em
1751 (Apostolicae Provida), Leão XII em 1825 (Quo Graviora), Pio VIII em 1829
(Traditi), Gregório XVI em 1832 (Mirare Vos), Pio IX em 1846 (Qui Pluribus) e
Leão XIII em 1884 (Humanum Genus).Os motivos destas condenações são absurdos, e
podemos citar entre eles o caráter secreto da maçonaria, que foi tido como
ocultadora de cerimônias satânicas.
Na verdade, podemos esclarecer que os verdadeiros motivos
da perseguição foram políticos, pois o surgimento da maçonaria especulativa
coincidiu na verdade com o “século das luzes” ou “iluminismo”, e a “Santa
Inquisição” não admitia perder seu poder onipotente sendo denunciada em seus abusos
pelos livres pensadores e filósofos como Voltaire, sabidamente maçom.
Daí toda a fúria da Igreja em denegrir a maçonaria,
incutindo nas pessoas o medo do demônio (recurso que só demonstra a falta de
criatividade da antimaçonaria da época) para que estas nunca nem pronunciassem
este nome diabólico (maçonaria), muito menos se interessassem em dela fazer
parte, contando até com a ajuda de embusteiros como Leo Taxil (ex-maçom expulso
de sua loja por indelicadeza segundo Mellor), que por 12 anos enganou o público
com sua obra antimaçônica “Mistérios da Franco-Maçonaria Revelados”, até ser
desmascarado finalmente em 1897,agradecendo aos “imbecis” que o fizeram
aposentar-se rico.
Podemos citar o papa Pio IX, que segundo DA CAMINO teria
sido maçom (iniciado na América do Sul antes de seu pontificado, mas pela falta
de documentação, segundo Mellor, tal fato se tornou improvável) e por ter
interesses contrariados quando da unificação italiana (séc. XIX) teria desviado
toda a sua atenção sobre a maçonaria para proibi-la e condená-la por ter
perdido os estados pontifícios, lhe sobrando apenas a região que daria origem
ao Vaticano (0,44 quilômetros quadrados), gerando o controvertido “cativeiro do
Vaticano” só resolvido pelo Tratado de Latrão em 1929 entre o papa Pio XI e
Benito Mussolini (e vejam só: Mussolini foi chamado por Pio XI de ”
DÁDIVA DE DEUS” por ter presenteado a Igreja com um Estado independente dentro
da Itália, coisa que só foi feita mesmo para Mussolini ganhar a aprovação dos
católicos à sua ditadura).
Atualmente, as coisas se tornaram mais amenas,
principalmente após o pontificado de João XXIII (1958-1963), que procurou a
aproximação da igreja católica com outros credos religiosos sem renovar
condenações, mas “grupos que conspirem contra a igreja” serão excomungados,
como ainda prevê o Código Canônico.
Aos que atribuem esse detalhe no Código Canônico como que
sendo dirigido à maçonaria, basta se disser que se a maçonaria não conspira
contra a igreja e nem contra ninguém, ela está livre de excomunhões de qualquer
natureza, reservando estas para quem julga o que não sabe e condena o que não
conhece que são os críticos da ordem, sejam clérigos ou não.
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