A Crença da imortalidade da alma tem sido
considerada sempre como um dos dogmas mais fundamentais da Maçonaria. Os filósofos
antigos não concebiam que poderia transformar-se a alma, quinto elemento
segundo os índios e os Egípcios, e declararam-na imortal.
Em certo grau da Maçonaria, a
imortalidade se simboliza por um ramo de Acácia. A Acácia é uma planta
consagrada como símbolo das cerimônias espirituais. Alguns a confundem
erroneamente com a cássia. Este erro tem sido cometido até por escritores
ilustres.
A Acácia, na antiguidade, era estimada
como árvore sagrada. Crescia abundantemente nas cercanias de Jerusalém, onde se
encontra até hoje, sendo muito comum e conhecida. O mundo moderno a usa para
fazer a goma arábica. Da Acácia, Moisés ordenou que se fizesse o Tabernáculo, a
Arca da Aliança e os demais adornos sagrados.
Com esses antecedentes não é de
estranhar que os primeiros Maçons, ao tomarem conhecimento da história de
Israel, adotassem a planta sagrada, a Acácia, como símbolo de uma importante
verdade moral e religiosa. No sistema místico, a Acácia além da Imortalidade da
alma, também simboliza a inocência.
Assegura-se que os antigos substituíram
pela Acácia todas as outras plantas, porque acreditavam que ela era
incorruptível e não estava exposta aos ataques de insetos e outros animais,
simbolizando assim, a natureza incorruptível da alma.
Em resumo: A Acácia é o símbolo da
imortalidade, da inocência, da incorruptibilidade da alma, sendo este
simbolismo de caráter peculiar e pouco comum que não depende da relação entre o
simbolismo ou a coisa simbolizada, e sim do duplo significado da palavra.
Ir.'. Rubens Cardoso
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