Candidatos – Muitos
Candidatos são iniciados em nossa Ordem sem os
suficientes esclarecimentos sobre o que a
Maçonaria realmente é e representa. Isso se deve, não raro, aos escrúpulos do
proponente, temeroso em revelar algum segredo e, outras vezes, o seu próprio
desconhecimento sobre o que pode ou não revelar.
A Loja – Hoje, o
lugar onde os maçons se reúnem chama-se Loja e cada Loja tem características
próprias. Algumas são mais filantrópicas, promovem atividades para arrecadar
dinheiro e ajudam asilos, orfanatos e creches, outras Lojas têm um cunho mais
político e seus membros gostam de analisar a situação do país nessa área,
mas, enfatizamos, em
Maçonaria não se permite discussão de política partidária.
Todas
as atividades visam melhorar a moral, o caráter e o comprometimento dos
Irmãos para com o progresso da humanidade, não havendo nenhum ganho político
ou financeiro em ser Maçom.
O Maçom –
Verdadeiro homem de bem, cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na
sua maior pureza. É bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças,
porque em todos os homens vê irmãos seus.
Possuído do sentimento de caridade
e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o
mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus
interesses à justiça.
Encontra
satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer
ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza
aos aflitos. Não alimenta orgulho, nem ódio, nem rancor, nem desejo de
vingança; perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra.
Nunca se compraz
em rebuscar os defeitos alheios nem evidenciá-los. Estuda suas próprias
imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las.
Não se envaidece
da sua riqueza, nem das suas vantagens pessoais, usa, mas não abusa dos bens
que lhe são concedidos.
Se a Sociedade
colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência,
porque são seus iguais perante o Criador do Universo; usa da sua autoridade
para lhes levantar a moral e não para esmagá-los com o seu orgulho. Evita
tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.
Quando
subordinado, de sua parte compreende os deveres da posição que ocupa e se
empenha em cumpri-los conscienciosamente.
Finalmente, o
verdadeiro Maçom respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as
leis da natureza, como quer que seja respeitado os seus.
A Maçonaria - é a maior
organização fraternal do mundo, com quase três milhões de membros nos Estados
Unidos, mais de 700 mil membros na Grã-Bretanha e mais de um milhão no resto
do mundo.
Embora seja a firme crença em um Ser Supremo, condição sem a qual
não será admitido na Ordem, que acolhe em seus quadros homens de todas as
religiões e tem como tema central o comportamento moral, o
auto-aperfeiçoamento constante e a dedicação à caridade, a Maçonaria não
responde à acusações. Não se importou por ter sido declarada ilegal por
Adolf Hitler, Benito Mussolini e Francisco Franco.
Mesmo em nossa
sociedade dominada pela mídia, que fatos são mais importantes do que matérias
em jornais, em TV ou Internet, as críticas antimaçônicas permanecem não
respondidas em razão da tradicional política da Maçonaria não responder aos
ataques, mesmo disponibilizando notáveis conhecedores de sua filosofia,
história e ritualística que escolheram ser membros dela, com extrema
facilidade poderiam refutar esses ataques.
Influência
maçônica na história – Sem mencionarmos a Maçonaria Brasileira (objeto do
próximo artigo), diremos que a Maçonaria estava presente na Revolução
Americana, com membros como George Washington, Benjamim Franklin,
James Monroe, Alexander Hamilton, Paul Revere, John Paul Jones e mesmo
o marquês de Lafayette e Benedict Arnold.
Outras revoluções, contra a Igreja
e o Estado, foram lideradas por Maçons como Benito Juarez, Simon Bolívar,
Giuseppe Garibaldi e Sam Houston (ajudado, em alguns casos pelos produtos de
seu companheiro Maçom, Samuel Colt).
Reis e
imperadores que fizeram o juramento maçônico incluem Eduardo VII, Eduardo
VIII e George VI da Inglaterra, Frederico, o Grande, da Prússia, George I da
Grécia, Haakon VII da Noruega, Stanislaw II da Polônia e até o rei Kamehameha
V do Havaí. Além de Washington e Monroe, o rol maçônico de presidentes dos
Estados Unidos inclui Andrew Jackson, James K. Polk, James Buchanan, Andrew
Johnson, James A. Garfield, Theodore Roosevelt, William Howard Taft, Warren
G. Harding, Franklin D. Roosevelt, Harry S. Truman, Lyndon Johnson,
Gerald Ford, o Irmão honorário Ronald Reagan (Irmão honorário) e Barak Obama.
A Segunda
Guerra Mundial foi travada pelos líderes maçônicos britânicos Sir Winston S.
Churchill, o marechal-de-campo conde Alexander de Túnis, o marechal-de-campo
Sir Claude Auchinlech, o marechal lorde Newhall (Royal Air Force) e o
general Sir Francis Wingate.
A Maçonaria
americana estava bem representada pelos generais Mark Clark, Omar Bradley,
George Marshall, Joseph Stillwell e Douglas Mac Arthur.
Também não havia
sempre Maçons no mesmo lado. Napoleão comandou seus marechais Maçons Messena,
Murat, Soult, Mac Donald e Ney contra os Maçons Kutuzov da Rússia, Blucher da
Prússia e a causa de sua ruína, o duque de Wellington.
É difícil saber
onde parar ao se enumerar a influência maçônica em todos os aspectos da vida
ocidental nos últimos 292 anos, seja essa influência política, militar ou
cultural.
Em música, a
Maçonaria aparece em toda a escala, desde William C. Handy, compositor do The
St. Louis Blues, até John Philip Sousa, e de Gilbert e Sullivan, passando por
Sibellius e Haydn até Wolfgang Amadeus Mozart, que, segundo alguns, foi
assassinado por revelar segredos maçônicos em sua ópera A Flauta Mágica.
Os membros
maçônicos do mundo literário incluem Sir Walter Scott, Robert Burns, Rudyard
Kipling, Jonathan Suvift, Oscar Wilde, Oliver Goldsmith, Mark Twain e
Sir Arthur Conan Doyle (que nunca teria permitido que o livro anti-maçônico
Jack the Ripper: The Final Solution de Stephen Knight fosse reescrito, como
foi, em uma versão de filme de ficção, degradando a criação de Sir Arhur,
Sherlock Homes, contra os Irmãos do próprio Sir Arthur em Londres).
Maçonaria e Religião (Síntese) -
Os requisitos religiosos da Maçonaria são bastante simples: a crença em um
Ser Supremo e a inexistência de qualquer interferência, ou mesmo persuasão
contra, a crença individual do Maçom. Pode-se afirmar com segurança que a
Maçonaria não é uma
religião por uma simples razão; em geral, os adeptos acreditam que seus
credos religiosos estão completamente certos. Isso significa que eles
acreditam que todos os outros credos são, ao menos até certo ponto, errados.
A posição da Maçonaria é oposta, uma vez que admite que haja alguma verdade
em todas as percepções humanas de Deus e declina de afirmar que qualquer
crença em particular é perfeita.
Nosso dever -
Atravessamos uma época de crise abrangendo todos os pontos de vista, mas
principalmente no comportamento humano, onde prevalecem a violência, o
egoísmo, a corrupção e a licenciosidade, resultando, conseqüentemente, em
insegurança quanto ao futuro imediato e gerando simultaneamente ceticismo,
desencanto e conformismo.
Conscientizando-nos
de nossas responsabilidades, cabe-nos trabalhar por uma sociedade melhor,
dentro dos princípios da Razão e da Justiça e para tanto se faz urgente
selecionar candidatos de valor para as escolhas de futuros maçons capazes de
lutar permanentemente contra aquilo que á abominável, contra o que escraviza
e degenera. Eu vos afirmo que o mundo está repleto de homens bons, cultos,
sensatos, preciosos, de valor. Que sejam bem-vindos à Maçonaria e à Ordem!.
Ir.`. Valdemar Sansão –
M.’. M.’.
A.'.R.'.L.'.S.'. Arnaldo Alexandre Pereira - GLESP Or.'. São Paulo – SP
Fontes:
a) Textos colhidos na Internet b)“Os Segredos Perdidos da Maçonaria” – John J. Robinson (Madras Editora Ltda.); c)“O Despertar Para a Vida Maçônica”– Valdemar Sansão – Editora Maçônica “A TROLHA Ltda.) |
O PROCESSO FORMATIVO DO MAÇOM
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